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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos

O PRAZER DE SEGUIR UMA META


DAVELEDAVE.RECANTODASLETRAS.COM.BR

 



UMA META QUE VAI ALÉM DO CORPO

O objetivo de seguir uma meta — um objetivo planejado — é totalmente outro.

 

É um prazer eudaimônico, que visa o progresso em vez da entropia do prazer hedônico, esse prazer fácil e degradante de quem se entrega às drogas, ao álcool, aos alimentos hiperpalatáveis, ao sexo promíscuo. É o prazer do autocontrole.

 

Se me dizem — como dizem — que pesar as refeições é loucura, que é ridículo se organizar enquanto sorvem porções de pão de queijo, chocolates, e dizem: “viver a vida é isso”, então não vejo diferença alguma entre eles e um adicto em drogas ou jogos.

 

O excesso de adiposidade, o sedentarismo também são vícios. E todo vício é um excesso. E todo excesso revela uma fraqueza — não só moral, mas também física.

 


 

O DOMÍNIO DO CORPO EM NOME DO ESPÍRITO

O prazer de quem se autocontrola vai além dos resultados — que podem demorar, mas virão. Para alguns, mais rápido; para outros, nem tanto, porque o nosso tempo não é o tempo dos nossos objetivos.

 

É um prazer elevado, assim como o do espírito diante do corpo, embora eles não sejam dissociáveis. É domar o corpo em prol do espírito.

 

Por isso, quando sinto uma fome previsível, mas sem fraqueza, sem estresse, sem sintomas de embotamento, perda de foco ou libido, eu fico contente. Porque isso indica que estou queimando gordura. E o horário da próxima alimentação já está previsto.

 


 

A LEVEZA DO PRAZER CONSCIENTE

É o prazer de comer e não ficar pesado, não ficar cheio. Aquela sensação de mal-estar, barriga estufada, indisposição… não existe mais.

 

Ao contrário: depois de um tempo, já quero caminhar, para melhorar a digestão, o índice glicêmico, a resistência à insulina, a saúde cardiovascular.

 

E como, porque peso — sem culpa. Mesmo quando me dou o prazer de um alimento palatável, ele está dentro dos meus macros. E, pelo meu esforço, ainda estarei queimando mais gordura do que adquirindo.

 

E quando como um alimento insosso, sem sal, sei que ele faz bem à minha saúde e à minha pressão. Que se uso menos azeite — e não óleo —, é porque é uma gordura boa, mas sem excesso.

 

E sinto prazer na comida sem sal porque ela não me fará mal. E tem menos calorias.

 


 

VITÓRIAS SILENCIOSAS, CONQUISTAS DIÁRIAS

E o prazer de medir minha pressão pela manhã, justamente no horário em que normalmente ela estaria alta, e ver que — mesmo após tomar café — ela está 12 por 8, estável.

 

E minha palpitação, abaixo de 100, mesmo com um pouco de taquicardia por ansiedade da consulta.

 

Tudo isso é o prazer de saber que estou caminhando rumo a uma meta que EU MESMO estabeleci.

 

E na consulta? Eu fiz muito mais que o recomendado. Dei conselhos ao psiquiatra que me parabenizou. Disse que vai indicar o Reservatório de Dopamina para pacientes sem condição de pagar psicoterapia. Disse que vai se inscrever.

 

Ensinei a ele o mal de beber açúcar — não só comer. Ele identificou que é viciado em açúcar. Expliquei como nosso estilo de vida é uma incompatibilidade evolutiva que leva a doenças crônicas.

 

Falei sobre controlar o ciclo circadiano, sobre como o mundo saudável é um nicho. Sobre como a excelência é mundana. E como tudo se resume ao simples — com consciência.

 

Recebi o sorriso de aprovação do jovem médico.

 

Pois o paciente virou doutor. Especialista em saúde. E aprendendo. Sempre.

 


 

A META TRANSFORMA A VIDA

E o resultado que a minha meta vai ocasionar?

 

Na minha saúde.

Na minha qualidade de vida.

No corpo que espelha o espírito.

Na mente que domina os impulsos.

 

Porque o prazer de seguir uma meta não se compara ao prazer de se abandonar.

DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 25/07/2025
Alterado em 25/07/2025
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