Numa avaliação-consultoria na academia, o professor disse que, pelas minhas dobras, a média de gordura corporal que tenho vai dar abaixo de DEZ!
Pelo protocolo de dobras — diferentemente da média que usava de cintura e pescoço —, é que eu tenho uma rotina de atleta, e meu caso não se aplica à média.
Estar com dez ou até menos, oito por cento de gordura, é algo complicado para a saúde, embora eu não tenha perdido performance, nem desempenho, nem libido, nem disposição.
Mas, de certa forma, é um choque de realidade. E também de humildade. Porque eu não sei tudo. E o que eu consigo extrair do ChatGPT é o limite do meu próprio conhecimento.
Minha taxa basal caiu muito possivelmente.
Vou ter que reajustar minha dieta sem dar um choque no organismo, para não acumular gordura. De certa forma, o instrutor disse que o que eu fiz em três meses é algo que ele nunca viu.
É o ideal. É o que o pessoal busca nas avaliações.
E eles ainda dizem que é impossível. De certa forma, sem saber que era impossível, eu fui lá e fiz. E nem percebi. Só com intervenção cirúrgica se consegue isso.
Mas, de certa forma, embora eu não esteja com aspecto doente e esteja até mais saudável, estou com 60 kg — de 64 que eu mandei pro ralo em três meses.
Agora vai dar um trabalho: recalcular meu refeed, calorias gastas, consumidas, ciclo de carboidratos, etc.
Mas cada dia estou mais experiente.
De certa forma, é estranho esse sentimento: a estratégia deu certo, mas agora é preciso recalcular a rota, mudar a dieta para recomposição corporal, pensar no que dá pra mudar sem prejudicar o alto desempenho — que me deixou até com medo, na real.
De certa forma, eu não perdi força.
E treinar agora em superávit, ou pensar em outra estratégia para definição e estética, será bem prazeroso.
E mal posso esperar.