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"Deem-nos um carro, uma casa, e um novo smartphone, mas nos conceda também a liberdade" - Ranely Jr.
Com 27 anos, Eslen já havia ganhado seu primeiro milhão.
O dinheiro serve para comprar liberdade. O que há de mais caro que o dinheiro pode comprar é tempo. Quando você compra algum conteúdo ou serviço, você está adquirindo o tempo de uma pessoa.
Se você é mais velho e se ressente ou inveja alguém mais novo, que é mais inteligente ou tem mais sucesso do que você, em vez de ter a humildade de aprender, receio dizer: você nunca será melhor que ele.
Porém, retribui-se mal ao mestre tornando-se para sempre seu discípulo. Pegar várias referências com pessoas que saibam mais do que nós, ter essa humildade, faz com que, na totalidade, possamos superá-los.
Porque a vida se parece mais com uma maratona do que com um tiro de 100 metros. O que te faz concluir uma maratona é o seu preparo na vida, o seu repertório, o conteúdo que você vai adquirindo com cada um de quem se aprende, fazendo seus agenciamentos e criando o seu próprio repertório.
Peço que façam o exercício: observem as pessoas do seu círculo social, ou até mesmo do Instagram. Qual o ambiente que essas pessoas transmitem? É isso — iguais a eles — que você quer ser?
Ou eles não se destacam em nada, são pessoas medianas em tudo? Porque, se for assim, receio que você será só mais um entre todos. O que o seu ambiente diz sobre você? Ele te faz evoluir ou regredir?
O dinheiro e o sucesso devem ser apenas consequências de boas escolhas — para comprar a nossa liberdade e aumentar nossas experiências de vida.
Não vivemos pelo dinheiro, mas ele deve viver para nós.
E não há nada de mal em gostar ou querer dinheiro, desde que você não seja escravo dele. Não como um predestinado à salvação, como na ética protestante que Max Weber analisou.
Ou melhor: a salvação é a liberdade que o dinheiro proporciona.