Como esperar empatia daqueles que se formam quando, durante toda a sua formação, nunca conviveram com a cor da pobreza — exceto pelos vidros blindados de dentro de seus carros ou pela cor dos empregados?
Infelizmente, a sociedade se molda a partir de estereótipos — uma forma primitiva de proteção, criada para tentar prever o comportamento de alguém antes mesmo que ela fale: pelo modo de se vestir, de se portar, de andar.
É claro que a vestimenta e a elegância são, sobretudo, uma forma de distinção — mas também de inteligência emocional e de expressão pessoal.
No entanto, o preconceito na nossa sociedade costuma vestir branco:
A cor das camadas sociais mais abastadas.
A cor dos jalecos médicos.
A cor, muitas vezes, da ignorância.
A prova mais abissal contra qualquer noção de supremacia branca…
É a sua mediocridade intelectual e baixa aptidão real.