Se eu fosse mulher, saía correndo do cara que faz qualquer item desta lista. Não por medo, mas por vergonha alheia mesmo.
O sujeito coloca foto da mulher como papel de parede do celular. Já começa mal. Mas tem pior:
Se coloca no computador, é caso de internação involuntária.
Aliás, colocar a própria foto como papel de parede já revela um nível de narcisismo que nem o Freud teria saco pra analisar.
Agora, se a imagem for de um artista ou desconhecido, a chance de ser um punheteiro contumaz e crônico, meio carente e um tanto obcecado beira os 100%.
Pra esse, nem tem laudo: só o silêncio constrangedor da observação social.
Foto de casal no perfil é tipo aviso de obra na estrada:
“Atenção: instável emocionalmente. Evite ultrapassagens.”
É a estética do relacionamento que precisa gritar amor porque não sustenta nada em silêncio.
Colocou aliança no @ ou a arroba do ser amado na bio? Pronto.
Pode printar e salvar: um dos dois (ou os dois) já estão usando chifre de enfeite.
Quanto mais pública a performance, mais frágil a estrutura.
A tatuagem é o print do surto.
Uma coisa é o amor. Outra é gravar o nome da criatura no corpo, como se o apego tivesse vencido o bom senso.
E o melhor: quando termina, o cara vira mapa de arrependimento.
Teve um caso real (real mesmo): o cara fez a mulher laquear porque “não queria mais filho” — antes de terem o primeiro.
É o tipo de gente que confunde planejamento com controle, amor com mutilação, e relacionamento com posse.
Parabéns pra ele. Prêmio Darwin.
Dar a mão, pode.
Com parcimônia. Não é o fim do mundo.
Beijo em público, pode também.
Mas não precisa usar a língua como se estivesse revirando a gaveta da avó atrás do RG.
Encoxar a namorada na fila do Uber ou da pipoca?
Permitido. Aliás, obrigatório.
Mas com uma regra clara:
Se o homem não ficar de pau duro, ela deveria terminar com ele imediatamente.
Não é questão de respeito. É questão de testosterona.