Sem heresia: Deus descansa porque a obra dele foi o mundo. Mas eu acho que, ao criar a mulher, isso exauriu todas as energias dele. Por isso ele descansou um dia. Como minha criação é mais modesta, eu nunca descanso.
Treino todos os dias, sem descanso, de segunda a sexta em dois períodos. O bom de ter rotina e hábitos é que as pessoas sabem o que esperar de mim — e até onde me encontrar. Se percebo a coincidência de algumas pessoas (mulheres) sabendo disso e fazendo coincidir para me encontrar, é indiferente.
Invariavelmente acordo até as 6h, sem despertador. Vou caminhar até umas 8h — dá uns 9 mil passos em jejum. Chego e tomo café preto. Agora que o cortisol subiu e reduziu, tomo meu café da manhã com muita proteína e um pouco de carboidrato de baixo índice glicêmico.
Às 9h vou pra academia. Faço uns 20 minutos de bicicleta com desconto — que é só um pretexto pra eu escrever e pensar em memes. Faço elíptico até as 10h30, alongo e aí faço musculação até umas 11h30. Depois faço mais 30 minutos de elíptico.
Almoço em casa. Umas 13h30, caminho mais 9 mil passos. Descanso quando chego, tomo café, que agora é whey protein com boas fontes de proteína e carboidrato — mais barato, mas da Max Titanium.
Volto pra academia às 17h30 e fico até as 19h. Nessa segunda parte faço mais elíptico, abdominais, core e alguns músculos isolados. Janto, e umas 20h30 ando mais 9 mil passos.
Às 21h30 já tomo meus suplementos, como ashwagandha — que me deixa de pau duro, literalmente, e aumenta minha libido. Muito interessante. Mas também já induz o sono. Meu chá com camomila, glicina, magnésio treonato, valeriana.
Ainda assim, o único ponto fraco é o sono. Até pego no sono rápido, mas acordo durante a madrugada algumas vezes. Porém, acordo sem sono e sem cansaço. Mas eu queria dormir por um período mais prolongado e acordar mais tarde, até umas 7h ou mais...
Talvez no futuro eu tente GABA e melatonina. Quando está tarde e não durmo, apelo pro Diazepam. Mas meu rendimento no dia seguinte não é bom.
E isso com consistência, diariamente. Porém, a verdade é que eu não treino pesado — treino com inteligência. Hoje não é mais train hard, mas train smart. E é isso que eu faço. Eu me poupo... descansando.
Porém, é fato que eu sou muito melhor fora da academia do que dentro dela.
Sem dúvidas, eu seria um dos melhores personais e treinadores — na montagem de dieta, motivação, cálculos, estratégias. Mas ainda me falta conhecimento técnico de treino. Só que eu aprendo muito rápido. Primeiro você começa, depois você melhora. E eu melhoro e evoluo muito rápido, porque pra mim não há nada de novo.
O jeito que eu estudei e usei pra estudar — meu método — eu aplico pra tudo. Treino e me dedico com a mesma curiosidade e engajamento de quando eu anotava as palavras que não conhecia pra expandir meu vocabulário, como li e aprendi filosofia, assimilei grandes filmografias.
E com o esporte, a atividade física, a saúde — é semelhante.
Minha bagagem de experiência e conhecimento me permitiria pegar um aluno, calcular a taxa basal dele, o NEAT (seus gastos diários de movimento), a atividade supervisionada, e montar uma dieta considerando cenários de déficit calórico intenso, moderado, refeed... pra eu ir monitorando como a pessoa se sai.
Com minha experiência de consultor e vendedor, meu forte sempre foi a capacidade de comunicação.
Porém, o que eu acho que falta nos profissionais de Educação Física é o fator da sustentabilidade: oferecer o sentido além da motivação. Eu não posso falar pra pessoa fazer 1 hora de cardio e desperdiçar esse tempo de vida, por mais que seja benéfico — desconsiderando sua individualidade.
Como aprendi na esquizoanálise de Deleuze, eu mapearia os afetos dela, o que ela gosta de fazer, e incluiria nessa atividade. Que enquanto ela se exercite, assista uma série, ouça um podcast da sua área ou uma aula, ou mesmo leia. Assim, além de se exercitar, pense no benefício de uma hora de aprendizado diário.
Se ela não souber nada, eu poderia indicar. Mas todo mundo tem hobby — não é possível. Só que tem que ser algo que eleve: desenvolvimento pessoal. Não ficar no Instagram ou rede social.
É o que eu faço. Pense que, nesses 24 mil passos diários que dou (o que dá mais de 3 horas por dia, fora o cardio monitorado da academia), eu já aprendi muito sobre saúde, nutrição, musculação — sempre me informando.
Sem contar as aulas de filosofia, podcasts técnicos (não aqueles papos furados do PodPah), já li uns 5 livros e vi mais de 10 filmes que viraram assunto no meu site...
Isso é treinar com inteligência.
Quando falamos em bodybuilding, é fundamental saber que o cérebro faz parte do corpo. E é ele que rege todo o resto. Por isso, faço questão de exercitar, além do corpo, esteticamente, meu conteúdo e elegância.
E eu ainda tenho muito espaço pra melhorar. Eu como uma barra de chocolate por dia ao longo de todas as refeições — isso dá quase 50g de açúcar adicionado diariamente. É claro que, como é exceção e andar abaixa minha glicemia, isso não me afeta tanto. Mas benéfico não é. E é contraproducente.
Por isso vou pensar em outras alternativas. Ainda tenho flexibilidade de reduzir as quantidades de gordura e proteína. Carboidratos já estão baixos. Mas vejo meus números abaixo...
Só com minha taxa basal de 1.600 e os 24 mil passos diários (sem contar a musculação), eu gasto diariamente 2.700 calorias. Todo atividade física que pratico acima disso torna-se déficit calórico — às vezes mais agressivo, às vezes menos.
Como consumo boa proteína, posso não ganhar volume nem massa magra, mas também mantenho ou perco pouco.
E também há a cafeína que consumo — só até as 14h — mas com os termogênicos pré-treino, às vezes ultrapasso a recomendação de 420mg. Mas eu sou tolerante, é verdade.
Não adianta eu focar em volume estando em déficit calórico — é contraproducente. Por isso, foco em definição, de acordo com meu objetivo: que é não ter o que esconder, e ter o que mostrar.
E o resultado, com toda vênia, vem sendo muito positivo — pra mim, e pra quem me observa.
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