O HOMEM DIZ MUITO SOBRE A MULHER
Diz-se que, por trás de um grande homem, sempre há uma grande mulher.
Porém o contrário também: quer dizer, me mostre o seu homem e te direi quem és, mulher.
O homem de uma mulher diz muito sobre ela.
Alguns homens que certas mulheres escolhem… eu olho para eles e isso reflete de tal modo negativamente na imagem delas, que penso: jamais teria algo a dizer com essa mulher.
Em um podcast, Paulo Muzy foi com sua esposa Roberta.
Eles são o que chamamos de opostos compatíveis.
Ela é magrinha — não é meu tipo — feia de rosto, mas teve uma empresa de moda. Seu biotipo é o de modelo, de bailarina (que de fato foi) e nutricionista (que é hoje).
Paulo é o oposto: alto, fisiculturista, e médico brilhante.
Roberta já até teve um quadro de moda no Programa do Faro. Porém, o fato dela ter usado um batom preto no podcast — e escolher o Paulo Muzy — me faz questionar seu bom gosto.
A não ser que tenha sido pela inteligência. E, nisso, Paulo de fato é brilhante.
E ela também é brilhante.
Como o próprio Paulo falou: ele não se encantou por ela pela beleza ou pelo físico, tampouco pela inteligência — mas porque ela brilha.
Momento terno.
Eu me sinto um pouco ligado a Paulo. Enquanto ele servia o Exército, eu passava em frente ao quartel da Lapa, aos 16 anos, de segunda a sexta — onde ele serviu.
Ele não era ninguém naquela época. Eu… não sou ninguém até hoje.
Mas é curioso: ele serviu num local tão próximo, por onde eu passava diariamente.
Todos acham que a carreira médica é sublime. Mas, logo que se forma, o médico é apenas um operário da saúde, um Chaplin da linha de produção do sofrimento, preso aos plantões.
Roberta, por outro lado, já atuava no mercado corporativo. Aos 26 anos, era gerente — ganhava muito mais que Paulo.
Foi ela quem o convidou para morar em seu apartamento. Usou seu capital próprio para montar a clínica do Muzy.
Foi ela quem o tirou da inércia, administrou os negócios, consolidou o nome, e até hoje é a cabeça funcional por trás de Paulo.
Ela o sustentava. Era quem comprava a comida e fazia que ele comia — muito — para manter a massa.
Hoje, Paulo é muito mais reconhecido que ela. Mas foi ela quem abriu mão da própria carreira para que ele pudesse brilhar.
Uma mulher dessas não se abandona.
E não se encontra na esquina.
Nesse mesmo episódio foi citado um casal: ela, uma atleta fitness — bela, inteligente de rosto e de corpo, disciplinada.
Seu propósito era claro.
Enquanto o marido gostava mesmo era de vinho.
E ela, segundo comentaram, ela até quem amarrava os sapatos dele — de tanto que ele era disfuncional.
Ora… opostos compatíveis?
A estética pessoal tem a ver com a informação visual que você transmite ao mundo.
Engana-se Paulo quando diz que é só o corpo que comunica. Não. É muito mais amplo.
É o seu modo de vestir, seu modo de expressar, seus gestos, suas atitudes.
Tudo isso forma uma pessoa bela com uma boa informação visual.
Passamos mais tempo vestidos do que nus.
A imagem compõe o todo do que uma pessoa é.
Infelizmente, algumas pessoas não conseguem enxergar a si mesmas com clareza. Não refletem. Não buscam simetria, harmonia, nem bom gosto.
E exibem músculos volumosos com uma barriga tão profusa quanto, deixando tudo incoerente.
Ao se vestirem, só conseguem destacar os músculos — sem ocultar o resto.
Vestir-se bem tem a ver com valorizar suas características belas e minimizar suas falhas.
No treino, no cuidado de si mesmo, deve-se buscar coerência — uma estética que combine com quem você é.
Mas algumas mulheres aceitam homens que sequer sabem o que é coerência.
E isso reverbera negativamente na imagem delas.
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