Um tanto egoísta isso, é verdade, de escrever, ser lido e comentado — e não se dar o trabalho de ler os amigos da plataforma. Eu até leio, quando entro na página inicial e vejo o nome de um autor da minha predileção. Mas é difícil eu ir além daquele texto. Hoje, muito mais ainda: comentar, só se for para ironizar ou fazer um chiste.
Meu tempo é escasso, e eu prefiro ler autores profissionais. Prefiro escrever mais do que gastar esse mesmo tempo lendo ou comentando. Alguns comentam com o intuito de serem lidos. Nunca entendi essa lógica — mas cada um na sua.
Eu me divulgo do modo que acho mais coerente comigo: escrevendo, produzindo com consistência. Que é, aliás, o melhor método de anabolismo intelectual e catabolismo de mediocridade.
Porém, é louvável essa estatística abaixo: pessoas que passam tanto tempo no meu site.
Sinceramente? Há aqueles recalcados que invejam minha criatividade e repertório.
Se eu me deparasse com um perfil igual ao meu — e fosse uma pessoa de conteúdo exíguo — eu não invejaria. Eu passaria boa parte do tempo lendo, aprendendo e absorvendo por osmose o engenho. Algo que já fiz com pessoas que admiro — e ainda faço até hoje.
Agora, amigo: se você lê algo admirável e inteligente e fica imbuído de inveja… Eu receio em dizer que você nunca será mais do que um invejoso ressentido e medíocre intelectual.