Kubrick, adaptando brilhantemente Arthur C. Clarke — e até o superando — dialoga com Nietzsche e Assim Falou Zaratustra: um estranho monolito aparece em momentos-chave da humanidade, impulsionando sua evolução.
É ele que conduz à descoberta das ferramentas, da tecnologia, e, por fim, à criança — o último estágio da criação, que é também o do profeta Zaratustra.
A evolução do homem é muito clara: pense como uma criança, pois é a ela que pertence o Reino dos Céus — mas também o da Terra.
A criança, para quem tudo é novo e inédito, contém o código da transformação.
A fórmula da evolução do Homo sapiens: mova-se no seu dia como uma criança. Sempre em movimento. Nunca parado.
Crie como uma criança. Veja o mundo como uma criança. Procure, no fundo, algo inédito — como um infante, mas com a vantagem da experiência acumulada.
Ficamos velhos e desaprendemos a brincadeira, o lúdico, o riso.
Se, em alguma atividade, você se sente como uma criança — isso é um sinal. Um ponto de partida. Um ponto de gravidade sólida para a felicidade.
As ferramentas de hoje são a tecnologia. E a tecnologia do método chama-se ciência.
Tudo isso é o monolito da evolução humana. Foi ele que nos proporcionou esta nova fase.
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