Conheço minha sina — meu nome está destinado a algo grandioso. A frase não é minha, é de Nietzsche. Mas poderia ser. Se as pessoas tivessem bom gosto, em vez de 40 mil, eu teria 40 milhões de leituras. E pelo menos dois terços disso em comentários.
Mas meu objetivo nunca foi fama. Escrevo para distrair, para exercitar minha criatividade intelectual e humorística. Uso o humor seco como isca: atraio pelo riso e, quando percebem, estão lendo meus textos mais densos. Ensinar a pensar rindo — é isso.
Aprendi com Paulo Miranda. Ele enxergou em mim um criador nato e disse: “Foca nos textículos.” E eu foquei. Mas sem abandonar as crônicas, artigos e resenhas mais encorpadas.
Paulo é um dos autores mais lidos do Recanto. Um milhão de leituras. Não importa se a média dele é mais baixa que a minha — essa marca é impressionante pra qualquer um. Mais de um milhão de pessoas passaram pela escrivaninha dele num site de nicho.
Marca essa que, pra mim, não é um objetivo. É só uma consequência.
Para + Crônicas da Inteligentes, ACESSE: https://daveledave.recantodasletras.com.br/publicacoes.php?categoria=B