EU QUERO QUE SE FODA!
Não, falando sério agora: a verdadeira potência atômica, meu bem, é o cinema.
Imagina — Hitchcock, Kubrick, Scorsese, Coppola, Spielberg… só isso já seria uma bomba estética.
Mas só o cinema de Kiarostami — só “Gosto de Cereja” — já equilibra a disputa.
E Asghar Farhadi, com “A Separação” e “O Passado”, coloca tudo num empate técnico.
Agora, sobre geopolítica… como diria Glória Pires: “Não sou capaz de opinar.”
Aliás, nem ela, sobre cinema, nem sobre geopolítica.
No mais, sinceramente?
Quero + que se foda mesmo, contanto que a guerra não interfira na definição do abdômen.
Ao contrário de certos recantistas que mal sabem escrever e ainda dão uma de Guga Chacra…