Gosto de seguir perfis de moda no Instagram. Não para copiar, porque tenho meu próprio bom gosto, mas para me inspirar.
Gosto de ver tendências, antecipar coisas que ficariam bonitas em mim e reconhecer o que me desagrada — o dissonante. E, claro, adaptar tudo isso à minha realidade. Porque a moda e a elegância são caras.
Os que unem elegância e conteúdo são poucos, mas 100% têm algo em comum: atividade física. Musculação simétrica. Eles precisam ficar bem nas roupas. Por isso, nenhum deles tem barriga. Modelo barrigudo é coisa de comédia — é igual a um gramático que não sabe escrever ou a um filósofo burro.
Aliás, a existência do “E de Já” talvez comprove que eu esteja errado.
É isso que eu busco: ficar bonito vestido. Afinal, passamos a maior parte do tempo com roupa.
Porém, quem tiver o privilégio de me ver nu (belas mulheres), não se arrependerá.
Atividade física não é sinônimo de elegância, nem de funcionalidade ou saúde. O que mais se vê na academia é desproporção: corpos duros e assimétricos. E, às vezes, corpos grotescos alcançados com drogas.
Dizem que é mais fácil perder gordura do que ganhar músculo, porque nosso corpo odeia criar músculos, enquanto perder gordura seria questão de sobrevivência.
Ora, nada mais mentiroso. Se fosse assim, não haveria tantos musculosos barrigudos na academia, sem shape.
Músculo é atividade mecânica de burro de carga. Agora, chegar aos 12%, 10% ou menos de gordura corporal exige método. Exige concessões. Exige dedicação não só na academia, mas fora dela.
Afinal, passamos 2 horas na academia e 22 horas fora dela. É o que se faz fora que realmente importa.
E ainda que minhas inimigas possam dizer que estou magro, a minha magreza não é de crack, drogas ou doença.
É conquista. Com nível certo de proteína, carboidratos, dieta com déficit calórico e consistência.
Uma magreza funcional e estética. Com método.
Pra mim, não faz sentido alguém fazer bulking (dieta para ganhar peso) tendo mais de 15% de gordura corporal. Isso é só desculpa para o gordo comer o que quiser.
Meu objetivo é claro desde o início: chegar ao mínimo percentual de gordura possível, preservando a massa magra, com definição simétrica e estética — mas desde que seja com saúde.
E a grande saúde também está nisso: não abrir mão do meu conteúdo, da minha elegância, do aprendizado.
Por isso estou sempre em movimento, mas estudando e evoluindo. Afinal, esse é o lifestyle do desenvolvimento pessoal.
E a minha única doença é a elegância.
Gosto de me inspirar na internet em pessoas que padecem da mesma doença do bom gosto que eu.
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