As populações Hadza são os últimos moicanos da história da humanidade, quer dizer, as últimas tribos caçadoras-coletoras. Eles andam 16 quilômetros por dia.
Na sua tribo, não há obesidade, doenças crônicas como hipertensão, diabetes, nem mesmo câncer. E nem subnutrição. E, principalmente, a pior doença: a religião.
Em paralelo, há os que vivem na era pré-industrial nos EUA: os Amish, que levam uma vida rural, bucólica, sem tecnologia, sem estresse e sem doenças.
Câncer, hipertensão, diabetes, obesidade — que são as maiores causadoras de morte — são fruto da vida que vivemos atualmente: hipercalórica, com alimentos ultraprocessados e alto índice de sedentarismo adicionado, com nossos automóveis e veículos.
O homem não foi feito para o atavismo, a atrofia e a imobilidade. Dieta rica em açúcar. Por isso ele fica doente. Por esse modo de viver: incompatibilidade genética evolutiva. Quem vive de modo ancestral e mais primordial fica longe das doenças da modernidade.
Há quem acredite que atividade é mais questão de sobrevivência, porque pra agir você precisa de mais energia — que são as calorias.
Por isso, preservar sempre é bom. Porém, agir e se mover garantia a caça, a fuga, a sobrevivência.
Porém, sobreviver é uma seleção natural. Vai além da sobrevivência: é uma capacidade adaptativa e evolutiva.
Um sujeito como eu, abaixo, que tem um biotipo mais para magro mas fica gordo — é totalmente antinatural.
Até aí eu combino com a pessoa que amo? Porque ela também, como pode se ver, é magra. Porém, na sua rotina atual, dá pra ver que geneticamente não a favoreceu — apesar de ela ser linda de qualquer jeito.
Por isso, eu ando meus 28 mil passos diários, que da cerca de 21 quilômetros. Porque eu não gosto só de falar — gosto de mostrar.
Além dos exercícios monitorados em academia — como HIIT, esteira e musculação diariamente, até duas vezes ao dia — tudo pra viver de modo mais natural, primitivo, ancestral e longe de doenças.