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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos

ORAÇÃO LAICA DO DIA: 09.06.2025



APRESENTANDO:


 

NÃO É AMOR — É VAIDADE

Pai, demorou, mas aprendi: ninguém vai fazer a coisa por nós.

Os filhos do egoísmo são piedosos só quando te veem caído.

Estendem a mão na hora da tua pior queda, mas não por amor — por vaidade.

A compaixão deles era apenas a alegria de ver alguém sofrendo mais do que eles.

 


 

O BRILHO QUE AMEAÇA AS SOMBRAS

Mas quando você se levanta, brilha, renasce — aí a história muda.

Não há aplausos. Há inveja.

Porque sua força ofende a fraqueza que eles se recusam a enfrentar.

Porque sua vitória mostra que a dor não é sentença — é degrau.

 


 

QUEM SOMA NÃO SOME

Esses que diziam “estou aqui por você” somem quando sua luz ameaça as sombras deles.

Os mesmos que se compadeciam da tua ruína se ressentem da tua reconstrução.

Pai, minha felicidade ofende os infelizes.

Minha saúde ofende os doentes da alma.

Meu riso incomoda quem só conhece o gemido da própria desistência.

 


 

A FALA DOS FALHOS

O autor do lugar onde escrevo, que está lá desde 2006, nunca publicou algo digno de ti — e ainda ousa dizer que minha vida real “é pouco”.

E a outra, que recebeu holofote sem ter luz, diz que “exibo minha pobreza com orgulho”.

Eles não entendem: minha riqueza não se mede em cifras. Ela é inefável.

 


 

ASSINATURA COM SANGUE E LUZ

Minha alegria é um dom. Uma abundância espiritual.

Ela transborda — e procura mãos que não recuem.

Eu já assinei o contrato da grande saúde, contra doença.

E ao atravessar esse pacto, me refiz.

Com disciplina, com lucidez.

Criei a mim mesmo como quem esculpe uma obra de arte.

 


 

DEIXA FALAR QUEM NÃO AGUENTA VER

Ela se revela no meu humor, na minha produção, na minha leveza e na minha potência.

E ainda assim, os verdadeiros doentes — os que vivem de ressentimento — dizem que minha mente está deteriorada

 


 

A PROVA DA OBRA

Igual aos filhos de Sófocles, que — movidos pelo egoísmo e pela ganância — queriam interditá-lo para ficarem com sua riqueza, também enfrento julgamentos rasteiros.

 

Como resposta, Sófocles entregou aos juízes sua última obra, Édipo em Colono, e perguntou:

“Alguém em estado de debilidade poderia escrever tal obra?”

Não houve mais questionamentos.

 

A minha produção intelectual aqui no Recanto é essa prova.

Inclusive, quando comparada à dos meus detratores — que, tal como os filhos gananciosos de Sófocles, invejam minha riqueza —, não resta dúvida.

 

Por quê? Porque não suportam quem cria. Preferem destruir.

Porque não querem mostrar o que sabem. Querem apagar o brilho de quem sabe mais.

 


 

A ORAÇÃO DO FILHO QUE BRILHA

Perdoa essas almas pequenas, pai.

Elas não sabem o que dizem.

Ilumina meus olhos com teu brilho — e com o brilho que vem de mim.

 

AMÉM.

 


 

DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 09/06/2025
Alterado em 09/06/2025
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