Bom, afora o fato de ambas serem brancas, evidentemente, você não vai ter uma overdose de açúcar com um brigadeiro. Mas, a longo prazo, o consumo frequente é nocivo também. Ainda assim, não se compara com substâncias realmente destrutivas. E não é inteligente cheirar açúcar em vez de ingerir. Só acho.
Em termos de vício, o açúcar é traiçoeiro. Mas não existe nenhum estudo confiável que aponte qualquer efeito fisiológico positivo no consumo de pequenas quantidades. Zero benefício objetivo. É vai bem, no restaurante, postar aquela foto comendo uma sobremesa que é igual algumas mulheres: você bate o olho e dá vontade de comer. Agora eu acho que não seria muito legal após o jantar esticar uma carreira de cocaína na mesa e aspirar como se fosse um tamanduá bandeira. A não ser que o jantar seja na casa do Puffy Daddy.
Por outro lado, do ponto de vista psicológico e da energia mental, o açúcar pode ser um aliado — se usado com inteligência. Nada mais tosco do que visões maniqueístas de “bem” e “mal” na alimentação.
No começo da minha transformação, cortei o açúcar totalmente. Mas, à medida que atingi um estado sustentável, voltei a incluir doces e chocolates na dieta, com critério. O objetivo? Prazer controlado, sem engano emocional.
A Anvisa recomenda que o limite de açúcar adicionado seja de no máximo 10% das calorias diárias — o ideal é abaixo de 5%. Comendo 2.300 kcal por dia, isso dá 50g no teto, e 20g como alvo ideal.
Mas é claro que o doce não é só açúcar. Há também os ingredientes adicionais, as calorias do alimento inteiro, e o momento do dia. É preciso levar tudo isso em conta pra não ultrapassar o total diário — e principalmente, não comer por impulso.
Hoje, das 5 refeições que faço, em pelo menos 3 incluo algo doce — mas nem sempre com açúcar adicionado. Às vezes são versões sem açúcar, com adoçantes.
Mas uma regra é clara: jamais desperdiçar calorias de açúcar em bebidas. Refrigerantes, sucos e cafés adoçados são uma armadilha. Líquido não dá saciedade, sobe a glicemia rápido e o prazer é nulo. É igual injetar heroínas diretamente no sangue (imagino eu).
Se for adoçar, use adoçantes à base de stevia — o mais natural possível.
Eu só como doces com açúcar quando sei que vou sentir prazer real — logo após o café da manhã (antes do treino pesado), depois do almoço e treino, e na janta.
Depois da refeição, sempre faço uma caminhada de 10 minutos usando meu VR (em breve com vídeo no meu site).
Treinando duas vezes por dia (manhã e tarde), caminhando de manhã com exposição à luz natural para equilibrar o cortisol, posso afirmar com convicção: mesmo com 2.300 kcal, quase sempre fico em déficit calórico.
Sim, isso pode atrasar meus resultados. Mas é um atraso consciente, em nome do meu bem-estar psicológico.
O açúcar adicionado não é algo orgânico ao ser humano. Aprendemos a gostar dele socialmente. E convenhamos: é bom pra caralho.
Mas se o momento exigir, eu sei cortar a zero. Já fiz. Faço de novo, se necessário.
O resultado vem de hábitos diários, não de decisões isoladas. Pode demorar, mas ele chega. E quando chega, é mais saboroso — inclusive o doce.
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