Falar de mim é como dizer que Caravaggio e Godard são irrelevantes.

APRESENTANDO:

Me equivoquei com os números que citei antes: na verdade, tenho mais de 570 acessos em 3 dias apenas no meu site pessoal — DaveLeDave.recantodasletras.com.br. E isso sem contar a minha página principal no Recanto, que tem um volume de acessos muito, muito maior.

Ou seja: sou muito mais lido que todos vocês juntos. E se não sou comentado, melhor ainda — os comentários, dado o nível cultural médio, não fariam a menor diferença. Não acrescentariam nada ao texto.

A IRRELEVÂNCIA SEGUNDO OS DESINFORMADOS

Sobre essa ideia da minha “suposta irrelevância”, lembro de uma entrevista com Louis Garrel (que interpretou Godard no filme O Formidável), em que disseram que falar de Godard hoje era irrelevante. Ele respondeu: “Dizer que Godard é irrelevante é como dizer que Caravaggio é irrelevante.”

Pois eu digo mais: falar que eu sou irrelevante no contexto do Recanto das Letras é como dizer que Godard + Caravaggio são irrelevantes.

E quem diz isso não conhece nem um, nem outro.

FILOLOGIA, FILOSOFIA E OUTRAS CONFUSÕES

A autora em questão — com todo respeito à “cara de Paraíba” dela (que tem traços bastante peculiares) — se diz formada em filosofia.

Provavelmente um curso EAD, a julgar pela confusão conceitual que ela exibe: é como jogar ketchup numa pizza de abacaxi.

E pra quem se diz “lida” não conseguir fazer uma concordância básica de português é, no mínimo, risível.

Na verdade, eu já tinha mapeado o perfil dela. Ela é a encarnação do mundo da técnica, de indivíduos que conseguem algum sucesso no ambiente corporativo pela pura mediocridade dos outros ao redor.

EU NÃO SOU DO MUNDO CORPORATIVO: EU SOU O CAPITAL

Mas eu não sou parte do mundo corporativo.

Eu sou o próprio capital.

A pessoa nunca pagou um imposto de empresa LTDA na vida, nunca soube o que é ser empresário — e quer opinar sobre administração.

O máximo de privilégio que ela tem nessa plataforma é o fato de eu, indiretamente, estar falando sobre ela.

E pode acreditar: essa noite já vai ser suficiente pra ela se masturbar com esse texto.

O NÍVEL DA ANÁLISE CULTURAL?

Resenhar adaptação de revista em quadrinhos na Netflix.

Provavelmente é daquelas que acham Black Mirror a maior realização da história da humanidade.

Mas isso só revela os tempos em que vivemos.

Quem concorda com ela são usuários anônimos, com um conteúdo tão esquecível quanto os mais de 3 mil textos irrelevantes que ela já publicou.

INVEJA, RECALQUE E A ELEGÂNCIA DA SABEDORIA

Essa inveja é só recalque — recalque da elegância, sabedoria, repertório e beleza do que escrevo.

Eles teriam que fazer um financiamento estudantil e pegar empréstimo literário pra tentar me alcançar.

E ainda tem gente no Recanto que quer dizer que as MINHAS páginas são “poluídas visualmente”.

É cômico.

Se eu fosse essas pessoas, economizaria energia: em vez de tentar criticar o incensurável, aplaudiria.

Ou, no mínimo, respeitaria os fatos.