Quem afirma isso não é lulopetista. Na última eleição que votei antes desta ultima, votei em Henrique Meirelles — que muitos nem devem se lembrar. Candidato do PMDB, ex-banqueiro e ministro da Fazenda de Lula. O que já dá o tom do meu conservadorismo liberal.
Só que na eleição 2022 não se tratava de espectro político. Tratava-se de votar em alguém que respeita as regras do jogo — ou em um golpista. E aí veio o Bolsonaro.
Durante o seu governo, eu só falei sobre política porque todas as pessoas honestas tinham que se manifestar contra ele naquela época. É só por isso que confundem Reinaldo Azevedo com petista. Dizem que ele teria mudado de casaca, mas a ideia dele sempre foi se posicionar a favor da democracia e contra a Lava Jato.
Assim como o Villa, que também é liberal conservador como nós. Ele era lavajatista, brigou com Reinaldo, mas reconheceu seu erro, pediu desculpas pessoalmente e elogiou Reinaldo por ter sido o primeiro a se posicionar contra a República de Curitiba — principalmente contra aquele ser parecido com um personagem saído de um filme dos irmãos Coen: Deltan Dallagnol.
Quem são os ideólogos do bolsonarismo? Alan dos Panos? Constantino? Augusto Nunes? A jogadora de vôlei? Alexandre Garcia? O ministro velho que não ficou sábio? Celso de Melolo?
Se bater tudo isso no liquidificador, não sai um tweet decente. Não sai nem um texto de 280 caracteres do meu #TwitterNoRecanto.
Na última eleição, a escolha foi fácil: 13 na cabeça. E na próxima, com certeza, também será. Por falta de opção. Por opção. Até o Lula morrer — porque não há candidatos.
E o Bolsonaro? Impressionante como não confia em banco, né?
Guarda tudo em casa: joias, cheques, dinheiro. E compra tudo em cash. Ele é homem de antigamente, que escondia dinheiro debaixo do colchão. E passou essa ética para sua familícia.
Imagina como não deve ser fofinho o colchão dele com tanto dinheiro embaixo… Ou às vezes até dispensa o colchão e dorme direto sobre o dinheiro.