PAREI DE TOMAR REMÉDIO!

A Decisão Radical

Hoje tomei uma medida drástica sem consultar médicos, doutores, nem meu psiquiatra, nem porra nenhuma: decidi parar de tomar meus remédios de uso contínuo — quetiapina e sertralina, dois comprimidos diários. E seja o que Deus quiser, e como meu corpo reagir.

Alguém com a rotina que levo não deveria depender de remédios para sobreviver. Contarei apenas com o respaldo de chás naturais, talvez valeriana (se for forte), talvez sorte. E verei como meu corpo responde.

Não é Negacionismo

Agora, não sou negacionista. Claro que continuarei tomando remédios caso fique doente, assim como vacinas. Não estou aqui para desafiar a ciência, só quero experimentar o meu corpo, meu limite, minha própria força.

A Nova Regra: Movimento Diário

Outras resoluções: irei para a academia todos os dias, nem que seja só para fazer exercícios aeróbicos e abdominais. Aos fins de semana e feriados, a academia funciona só até meio-dia. Então, em 7 dias, dividi minha rotina em treino A, B, C, um freestyle mais recreativo, e dois dias só de cardio e aeróbico.

Estou considerando reservar talvez um dia para descanso — porque é importante —, mas não estou com vontade. Talvez um dia eu pegue mais leve, talvez no domingo, só com treinos em realidade virtual, alongamentos, caminhada leve, mais alongamentos.

Controle pela Alimentação

Cortei muito carboidrato. No jantar, só como salada e proteína.

Hoje fui caminhar antes do jogo do Palmeiras e resolvi passar a noite na academia para ver se é muito cheia. Fiz uns 10 minutos de caminhada alternada e pretendo repetir sempre que der.

A Conversa na Academia

Conversei com o dono da academia. Ele perguntou se eu tinha esquecido algo. Eu disse que não, que só estava de passagem e resolvi me exercitar. Notei que os aparelhos estão sendo trocados por novos — daqueles modernos que não precisam de peso, tudo automático. Tudo será substituído por uma versão mais atual.

Ele me contou que vendeu todas as máquinas antigas por 10 mil, lá para o Belém, e que uma única máquina nova custa 25 mil. Fiquei feliz pela modernização. Finalmente vai chegar a máquina de abdômen que tanto fazia falta e estava quebrada — vai me ajudar muito no meu objetivo. Estou ansioso.

Resiliência: O Café e a Tempestade

Quando se é ex-adicto, é difícil lidar com frustrações. Por exemplo: ontem queimou minha máquina de café por causa de um benjamim vagabundo. Mas respirei fundo, comprei um modelo igual e ele já está pra chegar sábado. Vida que segue.

Foi um custo imprevisto, mas tudo bem.

O Corpo como Investimento

Acho que o dono da academia deve gostar de mim — não só pelo bom exemplo que sou, mas também pelo quanto gasto com suplementos e produtos integrais. Compro pastas, bebidas energéticas que gosto, e alguns doces como os que comprei hoje (compartilho abaixo).

Assim tento viver minha vida de modo saudável.

Comer Não é Mais Prazer: É Estratégia

Não me alimento mais pelo prazer, mas sim pelo resultado que quero obter — pela vida que quero levar, pela mensagem que quero transmitir ao mundo.

Na filosofia de agenciamento de Deleuze, que procura promover bons encontros com o mundo, tudo que eu como faz parte de mim. Ora, a proteína animal é o músculo do animal — e quando me alimento dela, estou compondo uma parte do animal em mim. O mesmo vale para alimentos negativos e prejudiciais. Você não vai querer combinar e compor seu corpo com porcarias ou com drogas, como eu fazia. Álcool, por exemplo.

No máximo, uso coisas que complementam bem com meu corpo — como a cafeína. Tento não ultrapassar 420 mg por dia, mas sou tolerante a ela e costumo não me afetar. Mesmo assim, é bom manter um limite saudável. Mas essa eu jamais vou cortar: gosto do sabor e do modo como ela compõe com meu corpo.

O Que Não Me Mata Me Fortalece

“O que não me mata, fortalece.” E se o pó da cocaína não me matou, o do café muito menos.

Porém, evitarei à noite ao máximo, pelo bem do cortisol.

Será um desafio delicioso viver sem remédios — só com suplementos.