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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos


A Idade Cabalística de Cristo: 33 anos.

 


 

A simbologia mística do número 33

33 é um número cabalístico na história de ilustres figuras da humanidade. Era a idade em que Cristo começa o evangelho. Antes disso, muito pouco se sabe de sua vida, a não ser em flashbacks da Bíblia — e sabemos que ele era carpinteiro. Mas fato é que não se conhece sua vida pregressa antes dessa data.

 

33 é também a mesma idade que, salvo engano, Siddhartha Gautama — vulgo Buda — começou a pregar seus ensinamentos.

 

Até pela representatividade desse número místico, Nietzsche escolheu essa idade para o profeta do super-homem, Zaratustra, que, depois de um tempo vivendo como eremita na floresta, resolve pregar sua doutrina da terra, da gaia ciência, apregoando a verdade de que o homem é algo para ser superado.

 

E, por último e não menos importante: coincidentemente, este humilde escriba, Dave le Dave, tem 33 anos no momento.

 


 

A idade do sucesso, segundo o senso comum

No senso comum, há a ideia de que 33 anos é a idade do sucesso — em que o homem deve estar encaminhado financeiramente, já ter uma família constituída e estar no auge de sua vida.

 

Bom… nem é preciso dizer que não estou no auge da minha vida financeira, nem profissional. Mas, justamente aos 33 anos, encontrei meu auge físico, de beleza e intelectualmente. Nunca estive mais lúcido, mais saudável, mais maduro, mais bonito, mais elegante.

 

Porém, isso não se reflete necessariamente em sucesso financeiro. Aliás, o sucesso na vida tem muito pouco a ver com isso. Tem a ver, sim, com uma questão meramente de sabedoria: a capacidade de tomar boas decisões para viver melhor — uma vida de qualidade.

 


 

A vida que desaba no micro

Em administração, aprendemos a importância de tomar decisões com base em dados, mapear processos para melhorá-los. Mas muitas vezes o administrador aplica esse conceito no macro, enquanto sua vida particular desaba, desmorona seu relacionamento com a família, a vida, a felicidade e a satisfação pessoal — no micro.

 

As informações e os dados são importantes — ou até mais relevantes — para nossa vida particular.

 


 

O corpo como centro de gravidade

Por exemplo: com as informações de calorias ingeridas, através da ferramenta da Growth, eu consigo cuidar e controlar a minha dieta — relativa ao meu corpo, que é o principal instrumento de um ser humano. O centro de gravidade de tudo. É no corpo que surge o pensamento.

 

Com base nas calorias mapeadas e ingeridas ao dia, através do aplicativo, eu consigo saber exatamente onde posso melhorar. Se estou consumindo menos proteínas e mais carboidratos e gorduras, então, com base nas informações, posso me adequar — reduzir ainda mais os carboidratos, selecionar melhor, etc.

 


 

A ISO 9001 da alma

Outra ferramenta administrativa — de alguém que é consultor em implantação de sistema de gestão da qualidade em empresas — é a chamada ISO 9001. Ela também é usada tanto em relação a sistemas quanto a certificações de produtos, como eletrodomésticos e brinquedos do Inmetro.

 

Quando um produto é reprovado, ele é retestado. E há o terceiro teste — isso é chamado de prova, contraprova e testemunha. Se ele falha nessa “melhor de três”, o fabricante ou importador faz uma ação corretiva: um formulário com as medidas de adequação para o produto se ajustar à norma específica.

 

O técnico — que no caso é alguém como eu — irá avaliar as medidas, agendar uma amostragem para coletar o produto retrabalhado, e ele será testado novamente.

 

Ora… mas as pessoas não corrigem as não conformidades de suas vidas pessoais. Não apresentam ações corretivas para si, para melhorarem-se.

 


 

A rejeição como não conformidade

E pra mim, quando eu recebo um “não” de uma mulher, é uma não conformidade. Eu treino, eu estudo, me torno mais interessante — não só pra aumentar meu sexy appeal, mas a minha capacidade de anunciação, de presença, de valor.

 

Não aceito a rejeição como um destino. Se recebo um “não”, eu não me revolto com o outro: faço uma ação corretiva em mim mesmo. Tento entender qual foi o motivo, examino minhas falhas com o mesmo rigor que aplicaria a um produto reprovado na ISO 9001.

 

É como se eu mesmo fosse um produto em constante processo de melhoria. A cada teste, a cada contato, a cada tentativa — eu preciso me superar, alcançar conformidade. Meu objetivo? Reduzir ao máximo as rejeições, idealmente a zero, e inverter a lógica: que sejam elas que me busquem. Que eu escolha.

 

Como um bom técnico da qualidade, eu registro, avalio, e corrijo. Porque, no fundo, o jogo da vida afetiva também exige estratégia, aprimoramento e excelência.

 


 

Projeto pessoal: o abdômen como símbolo

Eu, por exemplo, tenho esse meu projeto pessoal, que passa pela definição do abdômen.

 

Embora hoje eu tenha feito um teste ergométrico que concluí com maestria — e tudo deu certo, embora eu quase tenha vindo a óbito de tão cansado — a ideia do exame é justamente o esforço.

 

O médico que me avaliou, um alemão homossexualíssimo, não sei por que sentiu a necessidade de pegar na minha barriga e apertá-la. O que isso tem a ver com o coração? A minha barriga?

 

Mas eu brinco dizendo que eu não tenho barriga — tenho músculo abdominal. É brincadeira, mas é verdadeiro. Pois eu trabalho o core e, ainda que veja um volume abdominal, ele não é flácido.

 

É claro que, para emergir o six pack, eu ainda tenho que reduzir o volume de gordura — uns 10%. Porém, meu core já é trabalhado, durinho. E eu acho que foi isso que o médico quis constatar. Depois que averiguou o enrijecimento da região, concordou positivamente com a cabeça.

 

Porém, esse ainda não é meu abdômen ideal. Eu não abro mão de defini-lo justamente para poder criticar todo mundo que tem barriga. E isso me dará uma enorme satisfação.

 

Já hoje, eu reparo em quase todo transeunte para comparar sua barriga com a minha. E, na maioria dos casos, embora a minha esteja longe do ideal, eu levo vantagem em mais de 85% dos casos.

 


 

Aos 33: o auge que não se mede em cifrões

E, pelo meu esplendor físico, intelectual, maturidade, elegância — aos 33 anos, idade de Cristo — eu também estou no meu auge.

 

Só espero não ter o mesmo fim que ele, pois não faço nenhuma questão de ser santo ao preço de dar meu sangue para pagar o pecado dos outros.

 

Por isso, There is only one Jesus Cristo — o Nazareno.

 


 

DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 24/04/2025
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