Não vejo beleza em casais que mais parecem irmãos ou parentes de tão parecidos. Acho até que isso é antibiólogico. Não costumam gerar bons filhos, talvez porque a semelhança genética — como entre primos — acabe afetando a diversidade necessária para a prole. Relações incestuosas não são apenas tabu social, mas têm implicações biológicas reais. E há, sim, algo de incestuoso em casais que se parecem demais.
Casais muito iguais não chamam atenção juntos. Não formam uma paleta de cores harmoniosa. Agora, pense: um belo exemplar moreno, estético e elegante como eu, ao lado de uma garota clara, branca, alva, bonita, angelical e igualmente elegante como a pessoa que eu amo — isso, sim, chamaria a atenção de qualquer transeunte.
Ou imagine uma asiática com um negro. Ou, como era antes, uma loira com um negro — como aquele casal que acabou se revelando asqueroso pelo comportamento traidor: Nego do Borel e aquela loirinha socialite, Duda sei-lá-o-quê, cuja “profissão” é ser influenciadora. Ele é negro, bonito, com o corpo escultural e definido na proporção certa, embora sua música seja ridícula e seu gosto acompanhe o nível sofrível do que ele produz.
Jogadores da NFL, como Odell Beckham Jr. — procurem fotos — ou mesmo o rapper Drake. Sinceramente, seria um desperdício eles namorarem alguém parecido com eles, pois não chamaria atenção alguma.
Beyoncé é linda, mas, para mim, ela deveria namorar um branco. O Jay-Z e ela formam um casal comum demais. Ou pense em Thaís Araújo e Lázaro Ramos — o mesmo tom, o mesmo estilo. Não surpreende, não impacta. Já Débora Secco e o Falcão do Rappa? Um casal intrigante. Criolo e Patricia Pillar? Fascinante.
Há casais fofos, como Clarice Falcão e Gregório Duvivier. Diferentes, mas que combinavam. Agora, tem uns casais que simplesmente não ornam. Tipo Malu Magalhães e o cara do Los Hermanos.
Ou então aquele vovô descamisado, peitoral à mostra e cabelo grisalho, posando com a falsa médica — mais fake que a grávida de Taubaté — cuja foto ostenta cabelos loiros.
E não são só os homens: também há mulheres belíssimas com homens horrendos — e não me venha dizer que são inteligentes ou espirituosos, porque nem isso eles aparentam ser. O caso daquela nutricionista, cujo companheiro é gordo. E tantos outros exemplos por aí.