Sempre digo que o senso comum é o contraponto da filosofia porque ele vende fórmulas mágicas que supostamente funcionariam para qualquer um, desconsiderando a singularidade de cada indivíduo.
Se é autoajuda, ela de fato ajuda apenas quem escreveu o livro — com o dinheiro arrancado dos incautos que compram essas obras. Porém, há títulos que, apesar de chamativos, não entregam receitas milagrosas. Em vez disso, trazem informações valiosas e conteúdo rico. Como todo bom livro, quem absorve o que está ali adquire um repertório que auxilia na vida prática.
É o caso de Sedução, de Robert Greene, autor mais conhecido por seu best-seller As 48 Leis do Poder, que pode ser considerado uma atualização moderna de O Príncipe, de Maquiavel, para quem busca poder ou deseja entender as dinâmicas das relações de dominação. E considerando que a essência humana é a vontade de potência — o desejo de conquistar cada vez mais poder —, esse livro se mantém extremamente atual.
Outro livro informativo e relevante é Linguagem Corporal do Amor do Casal, de Barbara e Allan Pease, que apresenta embasamento estatístico e empírico. Nele, os autores explicam como o corpo de uma mulher transmite, inconscientemente, sinais de interesse sexual ao parceiro desejado.
O gesto mais comum? Mexer nos cabelos. Ela pode soltá-los diante do homem, alisá-los, enrolá-los nos dedos — tudo sem perceber. Além disso, instintivamente, expõe áreas sensíveis e erógenas, como o pescoço e os pulsos, numa espécie de convite silencioso ao toque e à observação.
O corpo se inclina na direção do alvo, os gestos se tornam espelhados, e o sorriso se faz constante, acompanhado, às vezes, de mordidas sutis no lábio inferior. Há também outros sinais: brincadeiras sugestivas com anéis, gestos rítmicos de vai e vem, ou até mesmo o ato inconsciente de alisar objetos pontiagudos, simbolizando o desejo pelo falo do amante e tocar propositalmente o corpo do seu interlocutor que ele tem interesse, seus braços, suas pernas, fazer qualquer tipo de contato físico.
Ontem mesmo, presenciei todos esses sinais na reunião semanal do trabalho. Para quem não viu meu look, eu estava particularmente bonito — como sempre. Quem quiser conferir, veja abaixo.
Look do Dia no Recanto: Se Eu Pudesse, Só Usava Gucci
Na reunião, procuro, claro, sentar-me atrás da mulher mais bonita do local, talvez a única realmente apetecível. E eis que ela começa a soltar os cabelos sobre minhas pernas. Ou prende os fios, exibindo o pescoço. Mexe, ondula, e — curiosamente — é simpática com todos, até com os recém-egressos.
Mas comigo? Nada. Não sei se a intimido, ou se há outra razão, mas ela nunca puxa assunto. Apenas me observa de esgueira, lançando esses sinais inconscientes.
Na volta para casa, no trem, avistei uma loirinha linda. Magra, é verdade, mas com uma sensualidade marcante. Ao lado dela, uma garota de óculos, também bela, só que morena.
Talvez inconscientemente — ou conscientemente, quem sabe? —, posicionei-me próximo a elas. O curioso é que, desde que me avistou, a loira desviou o olhar da amiga e da direção do trem, focando-se inteiramente no lado oposto. Como se, de repente, eu tivesse me tornado o ponto focal do ambiente.
Ela se virou completamente para sua interlocutora, mas, ainda assim, seus olhos encontravam os meus. E então, como se a atração tivesse um magnetismo próprio, mais uma moça voluptuosa que vinha na minha direção parou subitamente e decidiu esperar o trem bem ao meu lado.
No vagão, a loirinha continuava inquieta, alisando os cabelos. A cada instante, seu pescoço se voltava para mim, como se resistir ao impulso fosse impossível.
Quando nos aproximamos da Estação Barra Funda, ela e a amiga trocaram de posição, ficando de frente para minhas costas. Olhei discretamente para trás: ela já não estava ao lado da colega, mas sim de frente para mim.
Então, do nada, mesmo com o trem não muito cheio, decidiu mudar de lugar. Pouco antes de ir embora, posicionou-se exatamente atrás de mim. E mesmo sendo magra, encontrou um jeito de encostar levemente nas minhas costas.
Vocês sabem: um dos sinais mais claros de interesse é a busca pelo contato físico. Mas o que me intrigou foi a inquietação dela, como se estivesse com formigas na calcinha, incapaz de ficar parada no mesmo lugar.
E mesmo com o vagão praticamente vazio, fez questão de se posicionar bem atrás de mim. Só pode ter sido proposital. Talvez quisesse, mesmo que por um instante, sentir o contato deste varão antes de partir, na Estação Pirituba.
Apesar de magra, ela era extremamente sensual. Usava roupas sociais: uma saia longa e uma camisa de cetim delicada, já um pouco desgastada pelo tempo. E, impossível não notar, uma lingerie preta cuja parte do sutiã transparecia sutilmente sob o tecido fino e deslizava pelo lado da camisa.
Muito sexy. Tão sexy que me fez imaginar o restante, a parte de baixo.
E esse, senhores, é um exemplo claro da linguagem corporal das mulheres.
Ah! Se você está curiosa para ouvir a voz de quem escreveu este texto, escute o último episódio do podcast oficial não oficial do Recanto acessando o link abaixo.
Podcast: Recanto das Letras - EP. 3: “Causos Reais
Se quiser, também pode conferir meu look do dia, ver como estava atraente novamente, clicando aqui:
Simples e Sexy: Meu Look do Dia no Recanto
Além disso, você pode acessar todos os meus looks e fotos disponíveis através deste link:
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