× Capa Textos Áudios Fotos Perfil Livro de Visitas Contato
DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos

O Retorno do Alemão da Shopee e do Sir Falsificado

 

O Algoz e o Palhaço Literário

Quem aparentemente andava sumido da minha página, mas na verdade sempre foi meu leitor e até fã declarado, é aquele meu antigo algoz que se perdeu no personagem. Sua idade avançada já nem me permite mais chamá-lo de adversário à altura. Em um delírio da sua mente decrepita, escreveu um texto inteiro na minha página referindo-se a mim como um palhaço literário. O texto é um misto de admiração e uma revelação de cunho pederasta pela figura desse humilde escriba, na parte de um ancião que inverte a teoria de atração do banquete de Platão, apresentada por Pausânias. Ele, no crepúsculo da vida, se sente atraído por alguém mais jovem, que representa seu oposto em esplendor físico, beleza, virilidade e intelectualidade.

 

O autor, de origem germânica do Paraguai, com sua já conhecida inteligência atarracada, é um tipo ideal perfeito, uma categoria sociológica de Max Weber, exatamente do que eu denunciei em outros textos: o reaça pouco lido e instruído, que por incapacidade de atacar ideias, ataca as pessoas. Ridiculariza com argumentos que ele tirou diretamente da parte final do sistema digestivo. Para ele, Sartre, Foucault e Deleuze não são filósofos pós-modernos que revolucionaram e fundaram o existencialismo e a linguagem filosófica, tornando-a quase como literatura; mas ele os reduz a defensores da “pedofilia”, com uma interpretação livre que ele ejaculou da obra ou dejetou do ânus, só pode. E, para ele, Judith Butler é defensora do incesto. Sim, toda uma vida em livros publicados, e o real interesse dela seria que a mãe pudesse se deitar com seu filho, e o pai com a filha, e vice-versa, na mente deteriorada pelo tempo desse ancião.

 

Ataques Ad Hominem e a Mediocridade

Notem: não se atacam ideias, nem se citam livros; apenas se fazem ataques a pessoas, através de argumentos ad hominem, numa livre interpretação para ridicularizar o debate. O desfecho final do seu texto, assim como o terceiro ato de uma obra de Shakespeare, vem ao final, quando ele conclui que, pelo meu repertório cultural, na verdade, meu perfil é acessado por um grupo que invadiu esse espaço para deturpar os valores da família de fé e da família cristã. Segundo ele, tanto conteúdo não caberia em um rapaz balzaquiano que, recentemente, foi empregado pela mãe.

 

Sim, é verdade, meu caro. Para redigir seus textos, nós sentamos em uma mesa de reunião com mais de dez intelectuais de esquerda, em uma sala que tem como busto Paulo Freire, como se fosse o messias. Fizemos um brainstorming de como responder a um velho decrepito como o senhor, com seus ataques vazios, tamanha a proeminência do seu intelecto. Revezamo-nos após o debate, cada um escrevendo três linhas, porque somos todos comunistas e acreditamos em direitos iguais para todos em atacar nosso inimigo alemão (fake).

 

Como Pacheco, de Eça de Queiroz, que se faz de intelectual, mas não tem um artigo cultural publicado no Recanto, em 15 anos não publicou nada de relevante. Não é à toa que se espante que eu, com 33, em um único dia publique até nove textos melhores do que ele nunca fez em toda a vida e história no Recanto das Letras. Por isso, acha que há um grupo por trás de mim (baita elogio).

 

A Repetição da Mediocridade

E o pior é que seus ataques são expressões da mediocridade dos seus textos, como um tocador de realejo que só sabe girar a mesma manivela. Ele só sabe repetir que os textos são ctrl c, ctrl v, talvez pelo nível de erudição que a mente já avançada dele não compreende. Agora me chama de palhaço, nem criatividade para insultar ele tem, pois fui eu quem o apelidou de bobo da corte primeiro. O comentário que eu deixei no texto dele, que ele corajosamente, para minha surpresa, aceitou, diz assim:

 

"Bom mesmo é ser intelectual, como Pacheco de Eça de Queiroz, que desejam ter a fama de intelectuais sem produzir nenhum artigo relevante. Querem defender o capitalismo sem nunca terem sido empreendedores ou empresários. Querem falar sobre drogas, tendo cheirado sequer uma carreira de coca antes. Querem falar de mercado sem nunca ter investido na bolsa de valores. Querem discutir cinema sem ter o mínimo conhecimento básico, uma inteligência superficial que só reconhece filmes apresentados em premiações anunciadas no cinema, porque a inteligência limitada não consegue alcançar mais. Ou talvez a direita seja bem representada por bufões como você, caro Raffert, ou pelo 'pornô-filósofo' Olavo de Carvalho. Se você tivesse sido alfabetizado segundo o método de Freire, talvez conseguisse escrever algo original e relevante durante seus 15 anos de atividade no Recanto, sem atacar as pessoas e com conteúdo, como eu faço, e com confiança em aceitar o debate, como eu faço. Quero ver vocês aceitarem este comentário, porque, de qualquer forma, eu postarei na minha página e ele será bem mais repercussão. Abraços, meu caro, do auxiliar de escritório muito mais culto, atlético, elegante e bonito, que ainda viverá o dobro da vida e do conhecimento, e meu pau ainda ficará duro, ao contrário do seu, que já não consegue mais, e seu cérebro não absorve o que aprende. E como diz o próprio Pacheco, de um livro que você não leu: 'Enquanto você aí faz berreiro, eu aqui na minha mesa faço luz.' Pelo menos você mostrou que é meu fã e leitor assíduo. Parabéns, e ainda demonstrou bom gosto literário!"

 

O Sir Falsificado e a Marginalização

Agora, o sir falsificado é de dar pena, pois ele é o retrato da figura marginalizada do Brasil que não pôde estudar e, por isso, sequer sabe as regras básicas de pontuação. Mesmo assim, por sofrer da doença da altivez e megalomania, ele não consegue perceber sua condição. Sua mente adquiriu um mecanismo de proteção que é atribuir a si suma importância; então, inventou para si que é "sir", assim como Dom Quixote achava que era um cavaleiro. O coitado acredita que os cursos que ele fez em uma hora no computador público são diplomas de reconhecimento europeus, internacionais, interplanetários e intergalácticos, reconhecidos até em outros universos no espaço-tempo, acessados apenas por estudiosos de física quântica ou dementes lunáticos, igual a este cidadão. Já somam-se mais de 345 certificações, todos elaborados no Paint.

 

E ele me ataca constantemente, mas, graças ao recurso de intermediar, esses comentários vão para o esgoto, assim como ele é canalizado para não contaminar a sociedade. Ele fala que não me lê, mas só ele é vagabundo e tem tempo livre a ponto de preencher formulários, inventando nomes, sempre como a marca, atacando-me com o português rudimentar e o método de pontuação que ele inventou.

 

O Ódio e o Amor

Esses dois exemplos são claros de recalcados que não comentam minha página porque não são bloqueados, mas têm medo de aparecer. Assim, meus leitores constatariam a qualidade dos meus textos e meus inúmeros artigos culturais publicados, em contraste com o chorume que eles publicam.

 

É um exemplo de como o ódio é mais fiel que o amor!

DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 15/03/2025
Alterado em 15/03/2025
Comentários