Se você já olhou minha página e se perguntou: “Como ele pode publicar tantos artigos culturais e resenhas com essa idade, enquanto minha produção é tão modesta?”, não se compare, meu amigo. Não é que você seja ruim, é eu que sou muito bom.
É como aquele cara que é o craque da pelada no society de fim de semana, mas, se for jogar no campo com o Ronaldinho de 2005, vai perder feio. Eu sou o Ronaldinho melhor da FIFA, e você é o melhor jogador do seu bairro — digamos assim. Um nadador medalha de ouro no colégio não pode se comparar a um Phelps.
E vai ser melhor para você me tirar dessa equação, porque aí você brilha. Eu sou o craque. O que faço aqui, nesse espaço, em matéria de produção de conteúdo, não tem precedentes na internet. Não é o trabalho de alguns minutos, mas o resultado de uma vida inteira dedicada à cultura e aos bons encontros que favorecem minha individualidade.
Sou como Terêncio, o dramaturgo, que dizia: “Sou humano, e nada do que é humano me é estranho.” Discorro sobre tudo um pouco, nada no território do conhecimento me amedronta — quer dizer, a não ser que envolva números.
Da mesma forma que, se eu me comparasse a Kant, eu me perderia, mas, ao tirá-lo da equação, volto a brilhar. Então, não se comparem comigo. Vocês vão perder. Estou em outro patamar, e não como o Flamengo, time do cheirinho, eterno vice em Montevidéu, mas sim como o Palmeiras, maior campeão do Brasil!