O que costuma desencorajar as pessoas na academia é treinar e treinar, mas não ver resultados. Eu, pelo contrário, me engajei apenas um pouquinho e meu corpo respondeu positivamente, numa simbiose perfeita. Não desejaria ter outro corpo, outra aparência, outro cérebro. Estes me bastam. E agradeço a Deus por me conceder esses dons.
Hoje, no banho, ao me mirar nu, sinto o esforço do meu trabalho e a consistência demonstrada na comparação do antes e depois. O orgulho de um corpo esbelto, viril, dourado, exalando força e masculinidade. Uma estátua de David, de Michelangelo, só que com o pau grande, grosso e dourado, em vez de um diminuto em cerâmica.
E, me perdoem, mas é viadagem ou narcisismo eu dizer que, se fosse mulher, eu sentiria tesão e vontade de me dar para mim mesmo?
E olha que, normalmente, acho a visão de um homem nu abominável, mas a minha me apetece.
E os olhares de aprovação das mulheres, até da professora, os sorrisos maliciosos e cúmplices entre as amigas, oblíquos, me vendo treinar, com o suor do esforço escorrendo pelo meu corpo atlético, e meu shorts levantados para mostrar que, embora minhas panturrilhas e virilhas não sejam grossas, estão definidas e tonificadas no gesto de esforço, como as pernas de um jogador de futebol. Mas elas não puderam me ver nu, molhado pelo chuveiro, assim como estou agora, antes de trabalhar.
A constatação é simples: o trabalho consistente de treino e os sacrifícios de cortar besteiras, chocolates, doces, açúcares e processados valem a pena. E, para mim, é um grande prazer afirmar que se é bonito pelado!
E, hoje, 10 de março, fiquei sabendo justamente sobre o alerta das vítimas fatais que o sedentarismo causa e as doenças invisíveis a ele relacionadas, como hipertensão, diabetes, obesidade, etc. Portanto, um chamado para vocês ficarem bonitos pelados, não para os outros nem para vocês mesmos, mas pela saúde. Um corpo saudável também produz pensamentos saudáveis. Dica do He-Man de hoje. Até o próximo episódio.