Melhor página literária: Dave Le Dave, dominando mais uma vez a premiação deste ano.
Categoria Edição de Arte: Dave Le Dave (afinal, quem mais poderia ser?).
Melhor Texto Cômico:
Dave Le Dave, porque rir é como um orgasmo, e rir de si mesmo é um prazer onanisticamente necessário.
Melhor Texto do Ano: O Prazer que Só a Língua Pode Dar – Dave Le Dave (deixando claro que é a língua escrita, claro…).
Melhor Poeta: Flora Fernweh. Dave Le Dave não concorreu este ano, em um ato de generosidade para dar chance aos demais.
Melhor Escritor Emergente: Sociofóbica, provando que talento supera até a vontade de fugir de interações sociais. E sempre com ilustrações bonitas.
Maior Mitômano do Recanto: Um tal de Sir, que virou hors concours. Tão mito que já nem concorre mais—e estou até pensando em abolir essa categoria.
Melhor na Categoria “Textículo”: Paulo Miranda, provando que tamanho não é documento.
Melhor Texto 18+: Alinne Danielle, porque tem coisas que só se escreve com a maioridade garantida.
Maior Sofista do Ano: Argônio, enrolando mais que rolo de fiação elétrica.
Maior Ego do Ano: E de Ja Days Vasconcelos, com um discurso de agradecimento de 15 minutos e 50 adjetivos para si mesmo. Vai ser difícil superá-lo.
Maior Número de Vezes na Lista de Mais Lidos da Semana de Paulo Miranda: Prêmio concedido fora da categoria oficial da academia para Lélia Angélia.
Categoria Mais Animais Domésticos: Flor do Mar, porque no Recanto até os bichinhos têm espaço.
Maior Falsiane do Ano: Kathmandu, garantindo o bicampeonato com maestria.
Engodo do ano: Um autor cujas siglas não posso mencionar para evitar “processinhos” para eu ter dinheiro e continuar com a premiação o ano que vem.
Categoria Musa do Recanto: A estatueta seria entregue à Professora Desertora, mas como ela apagou a conta e nem apareceu, ficou sem o troféu. Para a edição deste ano, fizemos uma estatueta grande, grossa, de mais de uns 20 centímetros. E, inovando na tradição, esta vem na cor morena!