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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos

Dave Le Dave: O FAKE do Recanto das Letras!

Vocês devem saber que essa rede social só existe por um motivo: uma pessoa. E, se me permito revelar o nome dela, é porque não é possível identificá-la apenas por esse nome, mas porque ele é importante para mim.

E é essencial mencioná-lo: Giovanna, com dois “n”. Sobre quem até já escrevi recentemente, sem abrir mão da grafia correta! Sempre é bom relembrar esse detalhe do duplo “n”, assim como o “double dave” em “Dave le dave”. O Dave le dave só existe por causa da “double n”, ou da “espírito meu”, que é seu alter ego, assim como o “double dave” é de David Amorim!

 

Mas Dave le dave é um David Amorim mais idealizado, um personagem mais lírico, com a personalidade pacata e o humor do David, mas com opiniões mais fortes, contundentes, que contrastam com o estilo cordial e evitador de tumultos do autor original. Mas um só existe em função do outro. Um é a versão heroica do outro. Assim como o Batman só existe por causa do Bruce Wayne, o Homem-Aranha por causa do Peter Parker, o Capitão Cueca por causa do Doug Funny, e o El Barto por causa do Bart Simpson.

 

Reflexões Sobre a Sociedade do Espetáculo

Mas, neste texto, quero falar com o coração, desprovido de ornamentos estilísticos, técnicos, seja lá o que for, para falar com sinceridade sobre essa página, a relação com quem eu amo e a reflexão sobre o que é ser fake na sociedade do espetáculo.

 

Você sabe que “sociedade do espetáculo” é um termo cunhado por Guy Debord, que descreve como, na era das redes, as pessoas idealizam suas imagens como se fossem produtos de marketing, esteticamente elaboradas, muitas vezes distantes da realidade, criando uma vida que não existe, apenas idealizada.

 

Memórias e Registros: O Sentido das Imagens

Eu relatei minha decisão de registrar fotos minhas nesse espaço como uma forma de fazer um diário visual, uma memória pessoal. Tudo começou com um jogo de sedução, uma forma de chamar a atenção, mas com o tempo adquiriu um significado muito maior. As imagens contidas no meu texto “Memória” revelam quem de fato sou, meus valores, confirmando tudo o que eu falo, como se fossem provas materiais e jurídicas da veracidade dos meus textos.

 

Elas mostram uma coerência absurda com tudo o que digo, a ponto de ser impossível afirmar que sou fake. Afinal, duvido que alguém tenha mais registros pessoais de si mesmo que englobem tantas fases diferentes da vida: da fase atual, de recuperação, da academia, do visual diário, dos primeiros trabalhos, da fase do empreendimento, da infância, dos momentos de solitude no cinema, exercendo meu hobby, da futilidade e contemplação ao tirar fotos no espelho, em família, até a hipocrisia de trabalhar como adicto, tentando aparentar normalidade. Também há momentos de prazer no dolce far niente, curtindo o jogo de futebol do meu time, de puro deleite, e até de exposição no museu. Tudo comunica algo de mim, narra minha trajetória e reflete uma coerência irretocável, desde a infância até a juventude, a fase pré-adulta e a atualidade. Cada uma dessas etapas está registrada por pelo menos um fotograma.

 

Como na música de José, “Milionário e Rico”: “nessa longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar, na esperança de ser campeão, alcançando o primeiro lugar.

 

O Que Realmente Significa Ser Fake?

Convido todos a conhecerem minha história, que, ao ser relembrada comigo, comprova a coerência de tudo o que narro: meu gosto estético, minhas paixões e os valores que me movem, tudo o que amo. Foi isso que me comoveu a ponto de lágrimas inteiramente masculinas e viris rolarem involuntariamente pelos meus olhos, salpicando meu rosto, um rosto robusto e másculo, mas simétrico e delicado, exalando testosterona com um choro nostálgico e salgado, como a água do mar.

 

Acessem o link a seguir e se emocionem:

 

Mémorias de Dave Le Dave

 

ou: https://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=219204&categoria=e

 

 

E mesmo com todas as provas — muito mais profundas e evidentes, que levaram Lula à cadeia ou que absolveram Bolsonaro da cassação por excesso de provas — ainda assim, a pessoa que se dedicou a não me conhecer ou a fingir que não queria me conhecer, permaneceu distante. Se seus pseudônimos buscam aproximação, a Giovanna me defenestra. Talvez seja medo em relação a si mesma e falta de autoconfiança, talvez não saiba lidar com meu passado (a dependência química) e com a diferença social (afinal, por mais que ela me ame, tem mais compromisso com a família dela e em perpetuá-la socialmente e financeiramente, pois deve mais fidelidade a eles do que a mim, o que é inegável). Ela só poderia se permitir algo comigo se fosse muito independente.

 

A Independência e as Diferenças Entre Nós

Mas, de certa forma, há uma médica cubana no meu posto que, junto com o marido, tem uma filha e desempenha exatamente a mesma função que eu, na mesma hierarquia e no mesmo posto.

Enquanto ela é médica, ele não conseguiu passar na prova para revalidar seu diploma no Brasil, e, embora ele não tenha conseguido, os dois são casados e aparentemente felizes. Modéstia à parte, se nos compararmos, não há nem como comparar. Mas, em alguns casos, a independência da mulher se fez valer.

 

Então, a escolha dela de, em vez de buscar aproximação, me rejeitar através da instituição da polícia comunica algo — não sobre mim, mas sobre ela. Da mesma forma que minhas fotos são provas dos meus valores e ideias, que combinam harmonicamente com as ideias do mesmo texto onde Dave le Dave encontra David Amorim, ao me negar, a Giovanna se distancia muito da espírito meu!

 

Vingança e Resignação: A Filosofia da Diferença

Eu poderia me dizer que agora meu amor se transformou em resignação, sabendo que nada mais acontecerá, a não ser na ausência. Mas meu amor continua presente, e poderia até me querer vingar pela rejeição, mas não acredito na vingança voltada para o outro. Minha melhor resposta é continuar postando meus registros, exercendo minha filosofia de diferença. E, no futuro, inevitavelmente, quando a rotina e a estagnação se abaterem sobre sua vida, com um parceiro escolhido por fachada, sem reflexão, e quando vierem constrastar comigo, talvez essa seja a maior vingança. O arrependimento virá, e o peso de suas palavras amargas cairá como um remédio ruim, cujo amargo nunca passa.

 

Porque, afinal de contas, conheço os médicos. E, embora pertençam a uma classe social elevada devido à renda, isso não se traduz necessariamente em bom gosto e espírito. O tempo que ela poderia ter dedicado a atividades intelectivas foi sequestrado pela busca do diploma e da especialização. Mas, claro, existem os “unicórnios”, aqueles que se destacam em qualquer lugar. Mesmo entre eles, sei o meu lugar e acredito num brilho mais radiante. E aqui não é Dave le dave que fala, é a sinceridade de David Amorim.

 

Reflexão Final: As Fotos Como Prova de Verdade

E, ao ver as fotos, vejo que compartilho com todos que amo — menos com meu pai, cuja imagem não faria justiça à minha forma e silhueta. Mas, de certa forma, até mesmo essa imagem serve como comprovação de verdade, como prova do que digo, do “antes” e do “depois”.
 


 

DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 27/02/2025
Alterado em 27/02/2025
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