Eu sou muito suscetível à beleza. Como diz Thomas Mann, a beleza é uma forma de arte, uma forma de pensamento. Pensar bem é pensar belamente, e pensar belamente é uma forma de arte que conduz ao bem agir. Isso equivale a dizer que a beleza é também uma forma de inteligência, e a inteligência, por sua vez, é uma forma de beleza; ambas se complementam. Encontrar essas duas qualidades em uma mesma pessoa é o que inspira poetas, grandes obras e pensamentos sublimes.
Em Do Amor, Stendhal define a beleza como uma “promessa de felicidade”. Para ele, a beleza não é apenas uma questão estética, mas algo que desperta no observador o desejo de uma felicidade futura. Essa ideia está profundamente ligada ao amor, já que, para Stendhal, a beleza atrai o olhar e a atenção, tornando-se o ponto de partida para o enamoramento.
Para mim, mais do que a beleza ou a inteligência, o que verdadeiramente me inspira e me move é o amor. E, quando se é apaixonado por alguém que reúne beleza, inteligência, uma personalidade agradável e a capacidade de ser uma boa companheira, esse é, sem dúvida, o melhor dos mundos. No entanto, acima de tudo, coloco o amor como o mais sublime dos sentimentos.