Longe de mim fazer apologia às drogas. Antes, ao contrário: compartilho aqui a sabedoria de que é possível atingir efeitos semelhantes de forma natural — ou, no máximo, com o uso consciente de suplementos e fitoterápicos.
É comum dizer que quem usa cocaína busca uma sensação de poder, confiança, dopamina e aumento da libido. É um estimulante fortíssimo. Mesmo se você beber 10 litros de café, não chega ao nível de pureza da cocaína.
Mas a diferença é brutal: o efeito da cocaína despenca como uma montanha-russa. A energia vai embora de forma abrupta. E, durante o efeito, o corpo paga o preço: sobrecarga cardíaca, taquicardia, pressão nas alturas.
E sobre a libido, sejamos honestos: seu desempenho sexual despenca. Você vira uma máquina, mas com uma bateria que dura poucos minutos. Talvez você transe mais — em quantidade —, mas a qualidade das parceiras geralmente deixa a desejar. Sexo por insistência, numa linha de produção emocionalmente esvaziada.
Agora, quando a confiança vem do treino, da estética conquistada, do se saber bonito, sensual, instigante, elegante — tudo isso que os exercícios físicos proporcionam —, o prazer é outro. É real. E é orgânico.
A sua energia não apenas dura mais, como é canalizada para o que importa. O desempenho físico e criativo aumenta. Você consegue estudar com mais foco, sem a ansiedade artificial da cocaína, que só acelera o corpo e trava o pensamento. A criatividade, aliás, desaparece com essas drogas — ou vira algo robotizado.
A droga mais consumida no mundo é o café. E ele, sim, pode ser usado com inteligência. Deixa em alerta, mas é controlável — e causa menos danos que qualquer outra droga lícita ou ilícita.
Para libido e controle da ansiedade, eu uso ashwagandha: me deixa tranquilo e “apontado pra lua”, como diria Luxemburgo.
A fosfatidilserina me ajuda na concentração, melhora as sinapses, equilibra o cortisol — assim como a ashwagandha, mas com um refinamento neuroquímico maior.
Creatina e whey entram para garantir a síntese proteica e manter a energia muscular em alta. Com isso, eu não fico parado como quem está chapado. Mas também consigo comer, dormir, descansar, transar melhor, criar — com uma vontade de potência natural, refinada, elegante, de alto nível.
Quanto à atração… tinha umas mulheres que eu só imaginava — casadas, solteiras — e, mesmo na adicção, percebia olhares. Talvez de pena. Talvez de desejo. Talvez o pensamento fosse: “Como alguém tão bonito e elegante pode estar vivendo isso?”
Hoje eu sou melhor do que aquela versão idealizada. E amanhã serei melhor que hoje. As casadas são agora um problema dos maridos. As solteiras? Nem penso.
Estou tirando um período sabático de sexo. Mas não de abstinência. Eu não procuro, mas ele me alcança. Eu não insisto, mas facilito. E está sendo ótimo.
Só queria saber de tudo isso anos atrás. Mas não me arrependo. Meus caminhos me trouxeram até aqui. E hoje eu compartilho isso com você: se fizer sentido, siga. Porque pra mim, vale a pena.