Hoje em dia, acho um tanto cômica a crítica de um autor perguntando se eu já li, na vida, um autor além de Nietzsche. Mas, quando olhamos a “escrivaninha” dele, ele só toca dó. Invariavelmente, é um escritor de uma nota só, cujo tema é sempre o mesmo: fazer piadas sobre a esquerda para ocultar sua total falta de embasamento teórico.
Recurre a argumentos ad hominem, atacando autores em vez de ideias, numa simplificação absurda da realidade. É o típico “doutor” que sugere soluções simples para problemas complexos ou banaliza tudo até o escárnio.
Seu tema é sempre o mesmo: falar mal da esquerda, do Lula, das ideias progressistas como questões de gênero, cultura woke e seus símbolos — Lula, Paulo Freire etc. Nunca diz o que quer colocar no lugar; só ataca com chistes, sem oferecer respostas, sempre com vulgaridade e falta de conteúdo.
E chama atenção que, até mesmo nos assuntos que supostamente conhece, e sobre os quais faz crítica, ele não demonstra conhecimento ou domínio. Quanto mais dos demais.
Ataca, por exemplo, a escola de Frankfurt sem entender uma linha sequer ou ter lido qualquer coisa a respeito. E assim segue a música oca do seu cavaquinho desafinado.
Mas ele, ao menos, tem uma pauta. Já a maioria dos recantistas… nem isso. Um deserto de absurdos e futilidade, com poesias sem força, textos mal escritos e versos tolos — mas muita amizade e proselitismo vazio.
Sim, sei que o Recanto das Letras é um site de escritores amadores.
Mas alguns amadores levam o amadorismo profissionalmente.