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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos

 

ANCELOTTI NA SELEÇÃO BRASILEIRA

 


 

O RECANTO DAS LETRAS, ORGULHOSAMENTE, APRESENTA:


 

Ninguém melhor do que eu pra falar sobre Carlo Ancelotti — vulto Carletto — na direção da seleção brasileira. Digo isso porque meu irmão, que entende mais do que eu do riscado, não tem conta no Recanto.

 


 

Mais que um Técnico, uma Marca

Não só pelo currículo a escolha da CBF foi inteligente, porque não trouxe apenas um treinador. Trouxe uma marca. A apresentação de hoje é um acontecimento mundial — não só pelo Brasil, mas também por Ancelotti.

 

E com isso, a CBF — uma organização escusa e corrupta, com todos os ex-diretores cassados e enrolados com a Justiça — tenta se redimir. Atualmente, quem assumiu a direção é o ex-diretor de futebol de Rondônia, estado que nem futebol profissional tem. Na apresentação, ele ainda solta: “Todos estão feliz”. Nem plural o beócio sabe usar, quanto mais dirigir a seleção mais importante e vitoriosa do mundo.

 

Foi um típico “cala-boca” da CBF para toda a imprensa, apelando para o nosso velho e conhecido sentimento de vira-lata.

 


 

Meu Nome Para a Seleção

Meu nome para a seleção seria Jorge Jesus, ex-treinador do Flamengo. Conhece o futebol brasileiro, tem carisma e qualidade.

 

Mas, num torneio de tiro curto, sem dúvidas, ninguém mais competente que Carletto.

 

 


 

Li o Livro, Li Mesmo

Li na reabilitação o livro do Carletto. Achei muito fraco. Todas as informações eu já sabia.

 


 

Carletto: De Camisa 8 a Mestre do Banco

 

Carletto não é só craque como técnico, mas o foi também como jogador.

 

Foi meio-campista da seleção italiana e fez história na Roma. Técnico, combativo, líder, capitão, habilidoso (pra um italiano), era o símbolo da camisa oito.

 

Como treinador, começou no modesto Reggina. Depois foi para o lendário Parma, onde ficou em segundo lugar. O time? Buffon, Cannavaro, Thuram, Crespo. Depois, veio a Juventus. Não foi bem, mas treinou Davids, Zidane, Del Piero.

 

Seu sucesso de verdade veio com o Milan: alguns scudettos e duas Ligas dos Campeões, com um time de Kaka, Seedorf, Inzaghi, Pirlo, Shevchenko, Maldini, Nesta. Meu Deus.

 

Depois, treinou todos os grandes times do mundo sendo campeão nacional: Bayern, PSG, Chelsea. Teve um hiato de obscurantismo no Napoli e no Everton, mas voltou ao proscênio, brilhou e venceu mais Ligas dos Campeões com o Real Madrid, sendo o treinador com mais títulos da história da Champions: quatro.

 


 

A Força do Carisma Tático

A marca de Carletto é a gestão de grupo. Seu livro fala sobre liderança — por ter sido jogador, por ser bom de resenha e falar a linguagem dos boleiros.

 

Mas ele alinha isso com a qualidade e o rigor técnico italiano, que em copas e torneios de tiro curto, como a Copa do Mundo, pode ser muito eficiente.

 


 

Eurocentrismo ou Mulambocentrismo?

A princípio, temi que sua primeira convocação fosse eurocêntrica.

 

Mas, para minha surpresa, foi mulambocêntrica. Ou seja: flamenguista ao extremo.

 

Na minha opinião, ele devia convocar 23 jogadores do Flamengo e nenhum do Palmeiras, contanto que continuem sendo nossos vices eternos. E que o Palmeiras continue enfileirando títulos, como vem fazendo nos últimos anos, o maior campeão do Brasil.

 

Ontem, eles venceram — roubado — uma batalha. Mas nós sabemos quem ganha a guerra no final.

 


 

A Lista e os Caprichos

De modo geral, gostei da lista. Convocou bons nomes, inclusive de jogadores que atuam no futebol mais escondido da Europa — coisa de quem está antenado.

 

Mas há críticas necessárias: convocar quem é reserva até no Brasil, como Alex Sandro e Danilo, é um erro. Já estão fazendo hora extra na seleção.

 

Destaque positivo: Ederson, da Atalanta.

 

Negativo: Antony, que só cisca. Um pontinha ridículo, que não faz gol. É uma piada.

 

Mas é a primeira convocação, então passa.

 

Agora, Raphinha é, hoje, o melhor jogador brasileiro em atividade. Não convocar o Neymar foi o ponto mais alto da tarde. E Vinícius Júnior já superou Neymar.

 

Melhor do que Ancelotti hoje... só se eu fosse o treinador. Cof cof.

 


 


 

DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 26/05/2025
Alterado em 26/05/2025
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