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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos

DINHEIRO É O QUE IMPORTA 



O RECANTO DAS LETRAS, ORGULHOSAMENTE, APRESENTA:


 


 

 

O preço do amor verdadeiro

Dinheiro compra tudo — até amor verdadeiro. Isso não quer dizer que ele compre o sentimento, mas sim as condições materiais para que o amor surja. É muito mais fácil o amor florescer numa viagem a Búzios ou Paris do que na Praia Grande.

 

O que dizer da jornalista bem-nascida, de berço de ouro, bem formada, Ticiana Villa Lobos, que se casou com o empresário da Friboi, Joesley Batista? Em depoimento, ele disse que deu “dois milhão… três milhão”. Era tanta fome de ganhar dinheiro e comer uma mulher gostosa e bem-nascida como a Ticiana — ele queria comer no plural, e acabou comendo o próprio plural.

 


 

Estética de conta bancária

Mas como uma moça linda, bem formada, aceitaria um empresário chamado Joesley, que nem sabe falar “dinheiro” e cuja aparência acompanha seu conteúdo? Só pode ser porque, maior que sua barriga saliente, é sua conta bancária.

 

Nem conseguimos imaginar como vive alguém bilionário — e com certeza o dinheiro é uma boa maquiagem. E apesar de Ticiana ser linda, bem-nascida e inteligente, a ponto de ter apresentado o Jornal da Band com o saudoso Boechat, ela aceitou casar com um pobretão espiritual, desprovido de beleza e elegância.

 

É óbvio que foi pela vontade de potência dela em ações egoístas. Desde que casou, nunca mais trabalhou — a não ser por prazer, em um programa de reality show de confeitaria no SBT.

 

Ela exibe a vida nababesca que leva com orgulho: suas joias cintilantes, seu personal chef, seu limite liberado. Mas não abusa do maridão. Na verdade, Joesley Batista é seu personal “monner”. E tanto dinheiro desperta até tesão — afinal, ambos foram flagrados em um sex shop.

 


 

O afrodisíaco invisível

O dinheiro é o afrodisíaco potente. Imagina as loucuras que eles não fazem a dois, sob o estupor causado por euros e dólares?

 

Mas não dá pra negar que alguém do Nordeste, chamado Joesley Batista, veio de baixo — diferente da Ticiana — e fisgou um peixão. Ele virou um partidazo. Um partidão de muitas cifras.

 


 

Riqueza que o espírito não paga

Alguém rico espiritualmente, bilionário em espírito, não deveria ser um bom partido também?

 

Bom… eu não gosto — e nem me chamam atenção — garotas de “bairro”. A não ser uma.

 

Uma exceção: casada com o melhor partido da região. Não pela beleza ou conteúdo, claro, mas porque é filho de um empresário local, dono de vários supermercados da região. Uma princesinha casada com o príncipe do bairro. E ela é gerente do supermercado.

 

A aparência dela é de princesa.

 


 

O pudor do desejo

Ela treina no mesmo horário que eu — na verdade, um pouco mais tarde, quase no fim. Porém, de uns dias pra cá, ela vai cada vez mais cedo, cada vez mais perto do meu horário habitual. Só não digo que não é só mera coincidência para não alimentar o argumento das recalcadas que dizem que isso é carência minha.

 

Mal sabem elas que as histórias que eu “acho”, eu escrevo. As que acontecem, eu guardo pra mim — rs.

 

Ela está sempre por perto, sabe? Eu viro a cabeça da minha leitura e lá está ela — quase ao meu lado, a ponto de eu sentir sua respiração nas minhas costas. E, como eu leio, eu a vi, pasmem: lendo também, no celular.

 

Há algo na aparência dela, além da beleza, que me chama atenção: seu jeito de princesa. Bela, recatada sem ser tímida. Ela é confiante.

 

Mesmo na academia, sabe se vestir adequadamente — sempre com roupa de treino, agasalhos e moletons. Nunca mostra demais suas curvas (que, sem dúvida, são belas). Esse pudor e recato me chamam muita atenção.

 

O agasalho cobre com pudor seus glúteos, mas sem ser pudico demais — adequado, insinuando sem mostrar. Esse é o tipo de mulher com quem eu poderia casar. Que exibe sua nudez só para quem ela quer.

 


 

Um bom partido à sombra

Porém, eu amo outra. E meu coração, ela não vai ter. Mas esse tipo de beleza, pudor, elegância e personalidade… eu poderia me apaixonar com o tempo, ao preço de esquecer quem eu amo.

 

Mas, pelas palavras de quem eu amo, eu não sou um bom partido.

 

Tampouco seria para Ticiana. Nem mesmo para essa princesa da academia e do comércio local.

 

Para elas, eu só sirvo de amante. É que ainda não descobriram a riqueza de ter alguém como eu — para toda a vida.

 



DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 23/05/2025
Alterado em 24/05/2025
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