Se eu amasse alguém, teria desejo de ler tudo o que ela escrevesse.
Cada linha, cada palavra, cada entrelinha — seria como tocar a alma por dentro da pele.
Se a pessoa não tem interesse em ler o que escrevo, pode chamar do que quiser:
veleidade, atração sexual, carência afetiva…
Mas não é amor.
Se ela postasse áudios e fotos, eu iria querer ouvir sua voz todos os dias,
só pra tê-la ecoando na minha mente,
e ver sua imagem a cada manhã,
só pra tê-la moldada na retina do pensamento.
Leria tudo dela. Leria ela.
Inteira.
Da cabeça aos pés.
Do texto ao subtexto.
Só não comentaria cada post — pra ela não se achar tanto, rs.
E se pudesse comentar também,
escreveria nas entrelinhas do mundo o quanto ela me atravessa.