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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos

PROFESSOR DE DEUS NO RECANTO DAS LETRAS!

 

Não, eu não quero falar sobre o de já consagrado Days Vasconcelos, nem mesmo fazer uma biografia de mim mesmo, mas tentar abordar uma versão possível de Deus.
 

Ninguém explica Deus, como diz naquela linda canção, mas eu tentarei.

 

Para Espinosa, Deus e a natureza são a mesma coisa, uma substância única, chamada de panteísmo. Ele é uma causa imanente na natureza, não externa a ela.

 

No filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke, que foi adaptado por Kubrick, e que para mim é o melhor filme do gênero, somos apresentados a um estranho monolito que, de algum modo, está presente nos momentos decisivos da humanidade. Para mim, aquilo é Deus.

 

Pense em Deus como uma inteligência abstrata que não tem corpo. Por isso, Ele não está sujeito à matéria, ao caos que era o universo. Essa inteligência sem corpo, que é pura energia, através do verbo (que é razão), usou seu poder para dar forma lógica ao mundo e organizar tudo o que há. Deus é inseparável do tempo, pois sempre existiu como inteligência, mas um dia essa força se cansou do nada e resolveu fazer algo coerente. Criou as galáxias, a Terra e a vida inteligente. Os organismos vivos evoluíram até alcançar a forma que temos hoje. Esse é um jeito de fugir do criacionismo fabulesco e se alinhar com a teoria darwinista. As evoluções se assemelham à aparição do monolito, que aparece em momentos fundamentais para o homem, a fim de ajudá-lo a evoluir. O ápice dessa evolução será a criança, o além do homem.

 

Aí, um dia, essa inteligência vai querer acabar com tudo. No fim, a escatologia separa um inferno, um paraíso… Os planos desse poder superior me assustam, me parecem tolos. Mas, de algum modo, é muito chato um lugar em que todos são iguais. Eu acho que reencarnar com corpo e tudo muito bom pra ser verdade, porque acho que onde há matéria, há sempre a influência do tempo e da passagem.

 

Bom, esse texto é totalmente arbitrário, cheio de lacunas, e uma chance que dou “prazaminhainimiga” me atacarem.

 

No final, sou como Nietzsche, que só acreditaria num Deus que ri e sabe dançar.

DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 04/03/2025
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