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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos

iPhone ou Android? Mercedes ou ônibus? – O que é melhor?

 

O iPhone é um símbolo de status social? Se for, é curioso notar que a famosa maçã mordida aparece com frequência nos transportes públicos, nas mãos da plebe que, muitas vezes, deixa de pagar o aluguel, mas não a prestação do aparelho da Apple.

 

A grande diferença entre iPhone e Android está na filosofia por trás de cada um. O celular da Apple une tecnologia e elegância, design e funcionalidade, sendo um exemplo do que podemos chamar de “capitalismo artístico”. Seu fundador, Steve Jobs, não era apenas um empresário; era um visionário que via a tecnologia como arte. Desde os primeiros Macs translúcidos e coloridos, Jobs já demonstrava a preocupação de integrar inovação e estética.

 

A Revolução de Jobs e o Estilo de Vida

Quando lançou o primeiro iPhone, em 2007, ele revolucionou o mercado ao transformar o celular em algo mais do que um dispositivo de comunicação—ele se tornou uma extensão da identidade de quem o usa. Mais do que um simples aparelho, o iPhone trouxe uma nova forma de interação com a tecnologia, baseada na experiência do usuário e no apelo visual.

 

No fim das contas, a escolha entre iPhone e Android não é apenas técnica, mas simbólica. É uma questão de identidade, estilo de vida e, claro, daquilo que cada um está disposto a pagar—ou a sacrificar.

 

A Estética de Apple: Um Software e Design que Encantam

E essa preocupação estética não se dá apenas com o aparelho, mas também com o software. O iOS é muito mais bonito e amigável do que um Android, embora seja um sistema mais fechado.

 

Desde, acho que, 2010, com o iPhone 4, meus celulares sempre foram da Apple. E a decisão nunca passou por status. Embora os produtos da empresa californiana tenham um alto valor agregado, o custo-benefício é inquestionável e vale cada centavo investido. O design do iPhone 4, até hoje, é um dos mais bonitos já feitos, com aquela traseira de vidro lindíssima — é quase um objeto artístico. Já os celulares Android, no geral, são apenas retângulos com tela touch.

 

A Realidade do Sistema Aberto: Android e Seus Desafios

O Android é um sistema operacional mais aberto e, por isso, mais sujeito a vírus, assim como o Linux em comparação com o Windows. Existe até um termo pejorativo para se referirem aos usuários da Apple: Macfag (ou “viadinhos da Apple”). Talvez eu me enquadrasse, mas adoro minha experiência com o iPad, a Apple TV e, se não fosse minha pobreza, certamente trocaria meu Dell por um Macintosh.

 

Simplicidade e Conforto: A Experiência Apple no Transporte Público

 

Eu acho o iOS muito mais amigável que o Android. Prefiro sincronizar minhas músicas com o iTunes a ter que passá-las manualmente. E, hoje em dia, até isso já pode ser feito com programas de terceiros.

 

Minhas observações no transporte público e no dia a dia são curiosas: os médicos costumam ter Android, enquanto os pacientes e os funcionários mais jovens ostentam seus iPhones. Tecnicamente, os celulares da Samsung são superiores — mais rápidos, com câmeras melhores —, mas esteticamente não há comparação.

 

A Ostentação e a Questão do Gosto

No metrô, algumas pessoas parecem mais preocupadas com a qualidade da câmera e com exibir a maçãzinha do que com o próprio celular em si. Tirar fotos em frente ao espelho apenas para ostentar o iPhone virou um ritual. E, sinceramente, algumas dessas pessoas têm um gosto tão duvidoso que nem mereciam um celular desses. Para elas, um Pico já estaria de bom tamanho.

 

Reflexões Pessoais e O Status do Transporte

Eu mesmo só ando de trem e metrô. Ou Uber, em urgência ou tiro curtos. Graças a Deus, é raro eu precisar pegar ônibus ou perua, e, quando faço, é por um trajeto curto, já que moro a poucos minutos à pé da estação de trem — não do metrô, porque sou pobre. Mas, sem dúvidas, se eu tivesse condições, minha Mercedes não seria uma de 20 lugares, e sim um sedã exclusivo, com um design elegantíssimo, curvas suaves, quase femininas de tanta sensualidade. Talvez por isso Steve Jobs, que sempre teve um olhar artístico para o design, só dirigisse veículos da Mercedes.

 

A Elegância no Estilo e na Vida: Uma Filosofia Pessoal

A elegância é fundamental. No meu vestuário, conservo minhas peças com zelo. Desde que comecei minha vida útil no trabalho, só perdi para o tempo uma bolsa de couro bege lindíssima da Siberian e um relógio Tommy Hilfiger que importei do eBay — que foi roubada à mão armada! E são justamente essas peças que sinto falta no meu look do dia: uma bolsa de couro bege e um relógio igual ao que eu tinha. Não queria nada novo, aqueles artigos antigos já estariam bem. Talvez nos meus arquivos e memórias, vocês possam ver tanto a foto do relógio quanto da bolsa, para que vejam como eram belos de fato.

 

Quanto a celulares, enquanto eu tiver o vil metal, a Apple continuará ganhando meu suado dinheiro. E vale cada penny investido.

DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 26/02/2025
Alterado em 26/02/2025
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