Hoje estou insano: não apenas vou tocar nesse vespeiro que é a amizade colorida — ou, para usar o termo em inglês, friends with benefits — como também vou divulgar a foto do meu camarada do ménage sem permissão.
Minha intenção era esperar uma ocasião em que estivéssemos juntos, como um aniversário de alguém, mas não me aguentei. E sem autorização mesmo, já que não divulgo nomes e ninguém conhece esse meu espaço, então não tem problema.
Primeiro, a pergunta: pode comer “as amiga”, Arnaldo? Bom, ninguém dorme e come inimigo, não é mesmo? Então, sempre que se dorme com alguém, subentende-se que há certo grau de intimidade com essa pessoa.
A menos que seja um caso de “pague e transe”, tipo “pague e pesque”.
Mas aí vem a grande questão, equivalente ao dilema do ovo e da galinha: existe amizade entre homem e mulher sem segundas intenções? Existe, sim, e é justamente o que chamei de “maior inimigo dos homens” — a friendzone.
Foi exatamente nela que meu colega (cuja foto vou compartilhar) entrou com a enfermeira. E já puxo esse assunto para não parecer que foi do nada.
Na faculdade, aconteceu de eu fazer trabalho com um grupo de amigas — ou colegas — com quem já tinha ficado. Algumas eram casadas, outras namoravam. Em outro grupo, tinha até uma evangélica casada, que só usava saia. Amigaça! Essas coisas acontecem.
No meu primeiro trabalho, aos 16 anos, fui introduzido ao conceito de PA (pinto amigo) por uma mulher muito mais velha. No ambiente corporativo, dizem que “onde se ganha o pão, não se come a carne”, mas a verdade é que muitos violam esse ditado.
E na rádio-peão, a regra é ser discreto. Depois que você come a primeira com jeitinho e sigilo, o segredo acaba espalhando e, de repente, a mulherada começa a ficar curiosa — o que facilita as próximas aventuras. Em todo lugar, é sempre igual.
Então, sim, pode comer azamiga!
Mas o ideal mesmo é que sua mulher — a quem você seja fiel — seja, ao mesmo tempo, sua esposa e sua melhor amiga. Assim, você nem pensará em outra pelo resto da vida.
E aqui está a foto do meu amigo. Confesso que a imagem não fez jus à fama que construí dele, mas azar o dele. Ao vivo, acho que ele é mais bonito, viu, mulheres, gatoras, meninas?
E então, vocês preferem a beleza europeia/hermana dele ou a brasileira/latina deste humilde escriba?
Mas, para as interessadas, fica o convite: compareçam ao posto da charara inglesa, em São Paulo, depois das 18h — a hora da maldade!
Vocês serão servidas por nós e ainda tomarão um café!
Por um lado, isso é bom. Mas, por outro, é ruim, porque dá para perceber que a mulherada está preferindo vir só no período da tarde.
Ele sempre “brinca” comigo que, se fosse solteiro, pegaria o carro dele e a gente o encheria de mulher.