Como “Joguinhos” Podem Ser Prejudiciais a um Relacionamento
Prevejo que este texto, muito importante, pode causar certa indignação em mulheres, mas meu objetivo é demonstrar como joguinhos podem ser prejudiciais nos relacionamentos, mesmo que o exemplo que vou citar não justifique as escolhas feitas.
J. está pensando em pedir V. em casamento no cruzeiro programado para janeiro. O relacionamento deles está indo muito bem, com exceção do fato de que J., mesmo estando em um namoro, continua saindo com uma amiga de longa data, uma espécie de amizade colorida. A razão pela qual J. dá suas escapadas é porque, apesar de mais de um ano de namoro, V. ainda não se sentiu confortável para ter relações sexuais com J. Segundo ela, espera por um momento mágico, que seria no cruzeiro. Apesar das traições, J. diz que suporta muita coisa porque gosta de V.. Já saíram duas vezes para um hotel, por exemplo, passaram o dia todo juntos, mas nada mais quente aconteceu, e não chegaram a dormir no local.
Além da inatividade sexual, o principal motivo que J. alega para trair V. são os joguinhos que a namorada faz, como demorar para responder de propósito ou, em outras ocasiões, sumir do nada. Em algumas situações, menciona fazer algo no dia seguinte, desaparece e, quando reaparece, age como se nada tivesse acontecido. Segundo J., V. não demonstra ciúmes ou sentimentos e, principalmente, não aceita as sugestões de J. Ela até aceita, mas antes faz toda uma encenação.
Ainda segundo J., ele não tem certeza se é o jeito dela ou se, de fato, são jogos, mas imagina que seja um pouco das duas coisas. Por isso, ele não chega a se irritar de fato com esse comportamento dela. No entanto, uma vez, quando o indaguei se não fosse isso, ele continuaria saindo com outra mulher, ele disse achar que não.
Como mencionei no início do texto, com toda a certeza, joguinhos não justificam uma traição, mas é inegável que são prejudiciais ao relacionamento. Não quero julgar meu amigo, mas no lugar dele eu relevaria tanto a questão do sexo, que de todo modo não me importaria ficar sem, desde que seja para ficar com a pessoa que amo, quanto os joguinhos. No entanto, é difícil para mim me colocar no lugar dele, pois creio que a pessoa que amo tem aversão por joguinhos e não os pratica; ela mesma já me disse que não gosta deles.
Eu também não gosto de joguinhos, pelos mesmos motivos que mencionei no texto, mas muitas vezes já me peguei demorando a responder só esperando que isso tenha algum tipo de benefício com a pessoa que amo, como gerar saudades. No entanto, o caso do meu amigo me fez refletir e repensar. Ora, se gosto de uma pessoa e me importo com ela, por que motivo eu não vou comunicar isso a ela? Por isso, estou fazendo questão de deixar qualquer tipo de egocentrismo ou vaidade de lado, que podem prejudicar minhas relações com as pessoas.
Bom, com esse texto, a minha finalidade foi apenas gerar uma reflexão saudável de como joguinhos podem ser prejudiciais para uma relação. Espero ter sido bem-sucedido e não causado revolta. Até logo.
DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 23/11/2023
Alterado em 29/11/2023