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DAVE LE DAVE
SIM, ELE MESMO
Textos
Humor, meu amor
Hoje, abordarei um tema que nunca discuti com a pessoa que amo: humor (Sempre inicio meus textos dessa forma, já reparou? Algo como o Snoopy com “it was a dark and stormy night”. Para você ver como sou limitado. ) Talvez seja o tema em que eu e a pessoa que amo mais diferimos. Aliás, não sei se ela tem um bom senso de humor, eu tenho. Quando jovem, uma das coisas que mais me dava prazer era fazer os outros rirem. Ao me definirem, destacavam meu humor, algo mais ou menos como Woody Allen. Não na fase de palhaçadas com humor físico, meio Chaplin, mas em termos de boas sacadas, comentários sarcásticos e pontuais.

Consumo muito humor. Minha predileção é para um humor mais familiar, sem muita apelação, como “Chaves”, “Um Maluco no Pedaço” e “Eu, a Patroa e as Crianças”. Sei que “Todo Mundo Odeia o Cris” e é da mesma estirpe, mas esse eu vi menos. Também aprecio um humor mais ácido e adulto, como “Simpsons” e “South Park”. No entanto, no Brasil, o que acho mais engraçado mesmo é o humor trash do Hermes e Renato. Na época do colégio, só falávamos sobre isso depois de cada episódio (o que denuncia minha idade). De “Pânico na TV”, não acho muita graça, só no começo do programa que tinha a “hora da morte” e as festas do Silvio e Vesgo. Quanto a stand-up comedy, eu não vejo a menor graça. Whindersson Nunes nunca vi nenhum vídeo (desculpe, amor). No Brasil, acho que o comediante que considero mais genial é o Marcelo Adnet, que é um cara culto. Assim como o Gregorio. Também tenho grande estima por ele e por algumas esquetes do Porta dos Fundos, não todas, porque acho apelativo.

Mas, de todos os tempos, ninguém iguala o bom e velho Golias e o Jô Soares, um homem que admiro deveras, com quem já me compararam, falsamente, claro.

Filmes de comédia eu prefiro os clássicos. “Um Tira da Pesada” e “Um Príncipe em Nova York”, com Eddie Murphy, estão entre os meus preferidos. Também aprecio as comédias besteirol dos irmãos Zucker, como “Apertem os Cintos que o Piloto Sumiu” ou “Corra que a Polícia Vem Aí”. Mas, genial mesmo, é o Monty Python em “Em Busca do Cálice Sagrado”, que é meu preferido deles. E “O Sentido da Vida” e “A Vida de Brian” também são muito bons. Mas eu idolatro mesmo o Chaplin (assim como Whindersson). Todos os seus filmes eu gosto (gosto menos de “Tempos Modernos”). E também tenho grande estima por Buster Keaton e Jerry Lewis.

E quanto a “Seinfeld”, parece muito bom, embora eu nunca tenha assistido. Ah, também gosto bastante de “Dois Homens e Meio”, especialmente na época do Charlie Sheen, é claro. Nos quadrinhos, nenhum supera o Snoopy, que expressa um sarcasmo e finesse que praticamente me definem.

Na literatura,  ninguém tem um sarcasmo e humor mais apurado do que Machado de Assis. Certa feita, uma professora de português me apelidou de machadinho, inclusive, o que acho (meio) exagerado. Também há o genial Douglas Adams, a cabeça por trás do “Guia do Mochileiro das Galáxias”.

Bom, enfim, com esse texto, acho que a pessoa que amo deve ter se decepcionado de vez.


Mas rir com Whindersson Nunes é um preço baixo a se pagar para ficar com a pessoa que amo.
DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo)
Enviado por DAVE LE DAVE II (Sim Ele Mesmo) em 21/11/2023
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